PolÃticas curriculares para a formaÃÃo de professores e processos de reformulaÃÃo curricular nas instituiÃÃes de ensino superior

AUTOR(ES)

Lucinalva Andrade AtaÃde de Almeida

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A pesquisa trata das polÃticas curriculares no seu processo de construÃÃo e produÃÃo nos espaÃos de formaÃÃo de professores, em InstituiÃÃes de Ensino Superior (IES) no Estado de Pernambuco, no Curso de Pedagogia. Procuramos compreender como as polÃticas curriculares vÃm se corporificando no processo de reformulaÃÃo curricular para formaÃÃo de professores, de maneira a identificar como as instituiÃÃes recepcionaram e ressignificaram tais polÃticas. Analisamos como essas polÃticas vÃo constituindo um formato de currÃculo para a formaÃÃo de professores, na dimensÃo do pensado e do vivido. Para tanto, partimos da contribuiÃÃo teÃrica de Goodson (1995, 1997), Leite (2005, 2007), Moreira (1999, 2005, 2007), Pereira (2004, 2007) e Young (2000), os quais apontam o currÃculo como sendo constituÃdo por negociaÃÃo e renegociaÃÃo, numa pluralidade de nÃveis e numa variedade de arenas. Portanto, a formaÃÃo consiste num desenvolvimento contÃnuo e complexo, que se origina de um processo de discussÃo no Ãmbito coletivo, atravÃs dos movimentos e da prÃpria experiÃncia de cada indivÃduo (NÃVOA, 1997; RAMALHO, 2007; SANTIAGO; BATISTA NETO, 2006; SILVA, 2007). No desenvolvimento da pesquisa utilizamos para coleta dos dados entrevistas semi-estruturadas e anÃlise documental enquanto que para anÃlise dos dados fizemos uso da AnÃlise do Discurso-AD, na perspectiva de Orlandi (1997a). A pesquisa mostrou que o elemento comum no discurso das instituiÃÃes reside no fato de que elas realizam um processo de discussÃo que ocorre tanto em Ãmbito interno quanto externo, ao extrapolar seus muros e partir para o diÃlogo com outras instituiÃÃes. Esse processo nÃo ocorre de modo uniforme e homogÃneo, considerando que as polÃticas curriculares sÃo produzidas em diferentes espaÃos, por diferentes produÃÃes discursivas e materializam-se num conjunto de perspectivas interpretativas, as quais envolvem diferentes sujeitos e relaÃÃes. Com isso, os desenhos curriculares e as modificaÃÃes nos projetos de curso de formaÃÃo de professores intensificam-se nas IES, bem como a perspectiva de profissionalizaÃÃo. Por fim, o movimento das reformas curriculares nos cursos de formaÃÃo de professores mostrou que a materialidade das polÃticas curriculares no processo de reformulaÃÃo buscou alternativas de organizaÃÃo curricular que garantissem identidade institucional a cada InstituiÃÃo de Ensino Superior, de maneira que ressignificaram os modelos de formaÃÃo, apesar das imposiÃÃes e exigÃncias do discurso legal

ASSUNTO(S)

polÃticas educacionais educacao politiques de curriculaires formation des enseignants pedagogia - currÃculo professores - formaÃÃo curricula reformulation de curricula

Documentos Relacionados

• PolÃticas regionais e instituiÃÃes: bases para um novo modelo de intervenÃÃo
• Os impactos das mudanÃas no mundo do trabalho sobre as polÃticas de educaÃÃo à distÃncia nas instituiÃÃes de ensino superior
• Modelos de formaÃÃo de pedagogos (as) â professores (as) e polÃticas de avaliaÃÃo da educaÃÃo superior: limites e possibilidades no chÃo das IES
• Reforma curricular do curso de licenciatura em Biologia da Faculdade de FormaÃÃo de Professores de Nazarà da Mata/UPE : um diÃlogo necessÃrio com as polÃticas de formaÃÃo de professores no Brasil
• Barreiras atitudinais nas instituiÃÃes de ensino superior: questÃo de educaÃÃo e empregabilidade