Uso dos recursos hÃdricos e florestais e sua relaÃÃo com as Ãreas de preservaÃÃo permanente na bacia do riacho Gameleira, afluente do TapacurÃ-PE
AUTOR(ES)
MariaTereza Duarte Dutra
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
A necessidade de estudos sobre pequenas bacias hidrogrÃficas motivou a realizaÃÃo desta pesquisa para identificar os usos dos recursos hÃdricos e florestais e sua relaÃÃo com as Ãreas de PreservaÃÃo Permanente (APP) na bacia do riacho Gameleira, afluente do rio TapacurÃ, em Pernambuco. Com este objetivo, lanÃou-se mÃo de estudos cartogrÃficos e de geoprocessamento, de visitas de campo e de levantamento secundÃrio de informaÃÃes tÃcnicas e da legislaÃÃo ambiental e correlata. Foram obtidos os resultados relativos à caracterizaÃÃo da hidrografia, hidrologia, uso e ocupaÃÃo do solo da bacia, com a geraÃÃo dos respectivos mapas temÃticos. De posse destes resultados foi realizada a anÃlise dos conflitos de uso dos recursos hÃdricos e florestais nas APP, à luz da legislaÃÃo ambiental federal, estadual e municipal. A bacia do riacho Gameleira possui Ãrea de drenagem de 16,30 km2, com comprimento total dos canais de 40,00 km e curso principal com 11,12 km. A caracterizaÃÃo dos usuÃrios de Ãgua identificou que a maior demanda à para a irrigaÃÃo, sendo a captaÃÃo feita por poÃos, cacimbas ou a fio dâÃgua, enquanto que o armazenamento à feito por meio de aÃudes nas grandes propriedades. A anÃlise de qualidade da Ãgua constatou que nÃo existe salinidade, porÃm o teor de oxigÃnio dissolvido à baixo em algumas estaÃÃes, as quais estÃo relacionadas com a interferÃncia antrÃpica, alÃm da presenÃa de coliformes em algumas estaÃÃes, indicando que a Ãgua era imprÃpria para alguns dos usos existentes na bacia, como consumo humano e cultivo de hortaliÃas. A caracterizaÃÃo do uso e ocupaÃÃo do solo identificou a predominÃncia de Ãreas com atividade agropecuÃria e desmatamentos, enquanto que as Ãreas de florestas apresentaram-se em percentual muito reduzido. Considerando-se a sub-bacia do Alto Gameleira, verifica-se o mesmo padrÃo de uso e ocupaÃÃo do solo, constatando-se nas Ãreas de PreservaÃÃo Permanente (APP) o nÃo atendimento Ãs faixas marginais de proteÃÃo, segundo o que dispÃe a legislaÃÃo especÃfica. Os resultados obtidos encontram-se conflitantes com os princÃpios do desenvolvimento sustentÃvel, fato este que motivou a apresentaÃÃo de algumas proposiÃÃes que visam recuperar a qualidade ambiental a mÃdio e longo prazo
ASSUNTO(S)
engenharia civil Ãreas de preservaÃÃo permanente (app) bacia hidrogrÃfica river basin uso e ocupaÃÃo do solo permanent preservation area (ppa) land use
Documentos Relacionados
- SubsÃdios para o uso e ocupaÃÃo do solo no municÃpio do Cabo de Santo Agostinho â PE, com Ãnfase para os recursos hÃdricos
- A natureza real e contratual da outorga de direitos de uso de recursos hÃdricos
- Modelo geogrÃfico para gestÃo de recursos hÃdricos na bacia do Rio Preto â Distrito Federal
- A integraÃÃo entre os nÃveis de planejamento de recursos hÃdricos â estudo de caso: a bacia hidrogrÃfica do rio SÃo Francisco
- A gestÃo dos recursos hÃdricos na EstaÃÃo EcolÃgica de Ãguas Emendadas - DF