Sequenciamento do genoma completo e expressÃo heterÃloga da capa protÃica do marafivirus associado à morte sÃbita dos citros
AUTOR(ES)
Camila Chaves Pina de Barros
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006
RESUMO
A Morte SÃbita dos Citros (MSC) à uma doenÃa que causa sÃrias perdas econÃmicas nos Estados de SÃo Paulo e Minas Gerais. Esses estados plantam cerca de 200 milhÃes de laranjeiras, principalmente para o processamento de suco de laranja. Atà o momento mais de 4 milhÃes de laranjeiras foram afetadas por essa doenÃa e a maioria delas foi erradicada ou teve severo declÃnio. O agente etiolÃgico dessa doenÃa ainda nÃo està confirmado, mas foi sugerida a associaÃÃo de um novo vÃrus da famÃlia Tymoviridae, gÃnero Marafivirus, com a MSC, chamado Citrus sudden death-associated virus (CSDaV). Para contribuir com a elucidaÃÃo da etiologia dessa doenÃa a caracterizaÃÃo do vÃrus à muito importante. Por esta razÃo, o genoma completo deste vÃrus isolado de laranjeira com MSC foi seqÃenciado. O genoma do CSDaV possui 6806 nucleotÃdeos, excluindo-se a cauda poli(A) na extremidade 3â e codifica uma poliproteÃna de aproximadamente 240 kDa (p240) com motivos de seqÃÃncia similares Ãs proteÃnas associadas à replicaÃÃo (metiltransferase, papain-like protease, helicase e polimerase) presentes nas proteÃnas nÃo estruturais de outros vÃrus com genoma de RNA senso positivo. A extremidade 3â da open reading frame (ORF) que codifica a poliproteÃna tambÃm pode codificar uma proteÃna do capsÃdeo (CP) de 22,5 kDa que à presumivelmente clivada da regiÃo C-terminal da poliproteÃna de 240 kDa. Uma segunda CP de 21 kDa à traduzida de um RNA subgenÃmico (sgRNA) localizado na extremidade 3â do genoma do CSDaV. Uma possÃvel pequena ORF na extremidade 3â do genoma foi detectada atravÃs de anÃlise computacional e possivelmente codifica uma proteÃna de funÃÃo desconhecida, cuja seqÃÃncia apresenta baixa similaridade com a proteÃna de movimento encontrada em outros vÃrus da famÃlia Tymoviridae. A CP de 22,5 kDa foi expressa na levedura metilotrÃfica Pichia pastoris para possibilitar a sua utilizaÃÃo posterior como antÃgeno na produÃÃo de anticorpos para o diagnÃstico da doenÃa. A regiÃo CP deste vÃrus foi inserida no genoma da P. pastoris atravÃs do vetor pPICZαA. A CP recombinante foi expressa como proteÃna de fusÃo com uma cauda de polihistidina para posteriormente ser purificada utilizando-se resinas com afinidade a esta cauda. AtravÃs do ensaio de DIBA, foi verificado que onze clones obtidos secretaram altos nÃveis da proteÃna recombinante
ASSUNTO(S)
marafivirus pichia pastoris morte sÃbita dos citros (msc) genetica vegetal associated virus (csdav) citrus sudden death
ACESSO AO ARTIGO
http://www.bdtd.ucb.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=312Documentos Relacionados
- Efeitos do Ãcido bÃrico no perfil de expressÃo protÃica em Camponotus vittatus (Hymenoptera: Formicinae)
- ProduÃÃo heterÃloga de frutalina em Pichia pastoris
- Efeitos precoces e tardios da desnutriÃÃo protÃica neonatal sobre a morfologia da laringe de ratos
- Escoamento turbulento em contraÃÃo sÃbita com inserto poroso.
- Linhagens de feijÃo: composiÃÃo quÃmica e digestibilidade protÃica