Isolamento e caracterizaÃÃo parcial de glicoproteÃnas plasmÃticas de pacientes esquistossomÃticos por cromatografia de afinidade com lectina de Cratylia mollis

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2001

RESUMO

Lectinas sÃo molÃculas que possuem a capacidade de reconhecer carboidratos especÃficos e tÃm sido bastante utilizadas em importantes tÃcnicas laboratoriais. Lectinas imobilizadas sÃo utilizadas para estudo de glicoconjugados atravÃs da cromatografia de afinidade. O isolamento de glicoproteÃnas atravÃs dessa tÃcnica e a avaliaÃÃo de seu poder de ligaÃÃo a vÃrias lectinas tem fornecido informaÃÃes importantes a respeito de suas cadeias oligossacarÃdicas e das suas possÃveis modificaÃÃes. Patologias como cÃncer, processos inflamatÃrios e doenÃas hepÃticas tÃm sido relacionadas com alteraÃÃes da porÃÃo carboidrato. O presente estudo tem como objetivo avaliar a capacidade da lectina de sementes de Cratylia mollis (cra) e a Concanavalina A (Con A) em isolar glicoproteÃnas plasmÃtica de pacientes com esquistossomose mansÃnica, uma doenÃa hepÃtica inflamatÃria, nas diferentes fases clÃnica da doenÃa: hepato-intestinal (HI), hepatoesplÃnica compensada (HEC) e hepatoesplÃnica descompensada (HED). Cra e Con A foram hÃbeis no isolamento de glicoproteÃnas plasmÃticas de pacientes esquistossomÃticos nas diferentes formas clÃnicas. O processo cromatogrÃfico realizado a 4 ÂC demonstrou uma maior capacidade dessas lectinas em adsorver glicoproteÃnas quando comparado ao realizado a temperatura ambiente (27 ÂC). Um aumento na reatividade de glicoproteÃnas foi observada para os pacientes nas fases HED e HEC. As glicoproteÃnas caracterizadas por eletroforese em gel de poliacrilamida contendo sulfato sÃdico de dodecila, sob condiÃÃes desnaturantes e redutoras, determinaram padrÃes diferentes das formas HEC e HED onde o surgimento de bandas protÃicas e outras bandas mais coradas definiram a diferenÃa em relaÃÃo aos indivÃduos controles e hepato-intestinal

ASSUNTO(S)

lectina de cratylia mollis bioquimica glicoproteÃnas plasmÃticas - caracterizaÃÃo parcial -isolamento cromatografia de afinidade pacientes esquistossomÃticos

Documentos Relacionados