HISTIOCITOSE DE CÉLULAS DE LANGERHANS DA ESCÁPULA - DIAGNÓSTICO E OPÇÕES DE TRATAMENTO
AUTOR(ES)
PANDEY, ROHIT, BHAYANA, HIMANSHU, RAJNEESH, RAJESH KUMAR, DHAMMI, ISH KUMAR, UL-HAQ, REHAN, JAIN, ANIL KUMAR
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-09
RESUMO
RESUMO A histiocitose de células de Langerhans (HCL) caracteriza-se por acúmulo anormal de histiócitos em tecidos como pulmão, baço, medula óssea, pele, sistema nervoso central, fígado e linfonodos, causando efeitos focais ou sistêmicos. Nenhuma apresentação clínica e radiográfica específica da HCL está descrita na literatura. Isso impõe um dilema diagnóstico para os cirurgiões. A escápula é o local de 3% dos tumores ósseos, ao passo que é o lugar menos comum para a HCL. Em um menino de 10 anos de idade, com lesão isolada na escápula e sem outro envolvimento sistêmico, sem achados específicos na RM ou na TC da escápula, o diagnóstico foi confirmado pela biópsia. A divisão entre doença isolada e de múltiplos sistemas é fundamental para o tratamento, considerando-se que este caso é uma doença de um só sistema. O paciente teve melhora clínica no acompanhamento de dois anos. A escápula é um dos locais mais raros de ocorrência da HCL, e como as lesões mimetizam umas às outras, sempre é preciso realizar biópsia por imuno-histoquímica para CD68 e S-100. Esta doença atingiu apenas um sistema, levando ao tratamento conservador e o paciente apresentou melhora clínica.
ASSUNTO(S)
histiocitose de células de langerhans escápula imuno-histoquímica
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