ConstruÃÃo de uma cÃmara de fotoestabilidade, estudo da fotodegradaÃÃo da vitamina A e da aÃÃo antioxidante do polifosfato de sÃdio em misturas de nutriÃÃo parenteral

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A incidÃncia direta ou indireta da luz visÃvel e ultravioleta nas preparaÃÃes de nutriÃÃo parenteral induz a fotodegradaÃÃo de seus componentes, dentre eles as vitaminas. Hà diversos estudos que relatam a fotossensibilidade das vitaminas, principalmente a vitamina A, que desempenha um importante papel na visÃo, crescimento e manutenÃÃo dos tecidos, e no sistema imunolÃgico. Hà poucas opÃÃes de substÃncias utilizadas como antioxidantes e que consigam suprimir a taxa de fotodegradaÃÃo de componentes da NP. TambÃm estudos de fotoestabilidade de misturas de NP sob condiÃÃes controladas de exposiÃÃo à radiaÃÃo sÃo escassos. O NÃcleo de Pesquisas em NutriÃÃo Parenteral/UFPE desenvolveu uma cÃmara de fotoestabilidade a fim de verificar a influÃncia da luz na regiÃo ultravioleta (UVA e UVB) (290-390 nm) e na regiÃo da luz visÃvel (400-700 nm) sobre os componentes das misturas de NP e a aÃÃo antioxidante do polifosfato de sÃdio (PoliP), com n=9-12, um polÃmero inorgÃnico utilizado como conservante em alimentos. A cÃmara de fotoestabilidade foi construÃda de acordo com os padrÃes adotados pela AgÃncia Nacional de VigilÃncia SanitÃria (ANVISA), constituÃda de uma lÃmpada UV, com mÃximo de emissÃo entre 350 e 370 nm, e duas lÃmpadas Branca Fria emitindo a luz visÃvel, mapeada por radiometria e calibrada por actinometria quÃmica. MicroemulsÃes de vitamina A (palmitato de retinila) foram preparadas em soluÃÃo aquosa, em pH controlado, e a caracterizaÃÃo realizada atravÃs da determinaÃÃo de tamanho de partÃculas. Foram construÃdas as curvas-padrÃo de cada uma delas atravÃs de espectroscopia de absorÃÃo eletrÃnica UV-Vis. Misturas de NP sem aminoÃcidos e lipÃdeos foram preparadas contendo estas vitaminas, e divididas em dois grupos; um grupo contendo PoliP e o outro fosfato de potÃssio, e colocadas na cÃmara de fotoestabilidade, acompanhando a taxa de fotodegradaÃÃo. Verificou-se a necessidade de se realizar um modelo reduzido de plano de estudo de fotoestabilidade, uma vez que as doses mÃnimas de luz UV e visÃvel recomendadas pela ANVISA poderiam comprometer os resultados. Sob estas condiÃÃes, os resultados evidenciaram que apÃs a simulaÃÃo de 10 h de incidÃncia de luz UV houve degradaÃÃo de mais de 85% da vitamina A enquanto que para a degradaÃÃo sob luz branca fria observou-se um valor de 50%. O PoliP demonstrou ter aÃÃo antioxidante suprimindo a taxa fotodegradativa desta vitamina sob luz UV mas nÃo sob luz visÃvel, mostrando-se um candidato potencial para uso em formulaÃÃes para nutriÃÃo parenteral

ASSUNTO(S)

vitamin a photostability polifosfato de sÃdio polyphosphate nutriÃÃo parenteral fotoestabilidade â vitamina a farmacia parenteral nutrition

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