Alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de soja submetidas a atraso de colheita

AUTOR(ES)
FONTE

Pesqui. Agropecu. Trop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO O atraso da colheita pode afetar a qualidade fisiológica das sementes de soja, devido à ocorrência de condições adversas no campo. Objetivou-se avaliar as alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de soja submetidas a atraso de colheita. Utilizou-se delineamento em blocos casualizados, com oito épocas de colheita de sementes da cultivar BRS 820 RR® (0; 5; 10; 15; 20; 25; 30; e 35 dias após o estádio fenológico R8 - maturação plena), com quatro repetições. Em cada período de colheita, foram mensurados o grau de umidade, peso de mil sementes, germinação, emergência, índice de velocidade de emergência, envelhecimento acelerado, vigor e viabilidade (teste de tetrazólio), condutividade elétrica, expressão enzimática e produtividade. A produtividade e a massa de mil sementes de soja não são afetadas pelo atraso de colheita até 35 dias após R8. O atraso de colheita, a partir do estádio R8, promove aumento nos danos provocados por percevejos e pela umidade. O retardamento da colheita de sementes a partir de 10 dias após R8 prejudica o vigor das sementes e, a partir de 15 dias, a germinação. Sementes colhidas com retardamento de colheita após R8 apresentam menores expressões dos sistemas isoenzimáticos malato desidrogenase, álcool desidrogenase, esterase, isocitrato liase e superóxido dismutase, principalmente após 15 dias de atraso de colheita.

ASSUNTO(S)

glycine max (l.) merrill deterioração de sementes período de colheita.

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