Alterações fisiológicas em sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth. de diferentes procedências e submetidas aos estresses abióticos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO A germinação de sementes de espécies que se desenvolvem em regiões áridas e semiáridas pode ser afetada por fatores como deficiência hídrica e excesso de sais no solo, desta forma, o conhecimento sobre os limites de tolerância a esses fatores, é fundamental para compreender a sua capacidade de adaptação. Objetivou-se neste trabalho avaliar as alterações fisiológicas (germinação e vigor) de sementes de Mimosa caesalpiniifolia provenientes de diferentes regiões brasileiras (Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste) e submetidas aos estresses hídrico e salino. Para simular o estresse hídrico foi utilizado o agente osmótico polietilenoglicol (PEG 6000), ajustado para os potenciais de 0; -0,2; -0,4; -0,6 e -0,8 MPa, enquanto para o salino utilizou-se as soluções de NaCl nos potenciais de 0; -0,1; -0,3; -0,5; -0,7; -0,9; -1,1 MPa. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 5 para estresse hídrico e 3 x 7 para estresse salino, com quatro repetições de 25 sementes. As variáveis analisadas foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz e massa seca da parte aérea e da raiz de plântulas. As sementes de M. caesalpiniifolia, provenientes das diferentes regiões geográficas, respondem fisiologicamente de maneira semelhante ao estresse hídrico; já com relação ao estresse salino, a tolerância das sementes é variável em função da região de colheita, sendo as provenientes de Vazante, MG, mais tolerantes durante a germinação e o crescimento inicial das plântulas.

ASSUNTO(S)

fabaceae sabiá peg nacl estresse abiótico

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