Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes de arroz submetidas ao estresse térmico
AUTOR(ES)
Marini, Patrícia, Moraes, Caroline Leivas, Marini, Naciele, Moraes, Dario Munt de, Amarante, Luciano do
FONTE
Revista Ciência Agronômica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi analisar o efeito de diferentes temperaturas na atividade respiratória, enzimática e em processos relacionados à qualidade fisiológica de sementes de arroz, bem como utilizar a relação entre esses parâmetros como forma de caracterizar o início do processo de deterioração de sementes. As sementes foram expostas por 24 h às temperaturas de 15; 25; 30 e 35 ºC, e conduzidas aos testes de germinação, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca da parte aérea e raiz, condutividade elétrica, atividade respiratória e enzimática. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com quatro repetições, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey (p < 0,05) com posterior análise de regressão polinomial. As sementes de arroz apresentaram diminuição na germinação e no vigor a partir de temperaturas superiores a 25 ºC. A atividade respiratória aumentou com o aumento de temperatura, o mesmo ocorreu com a atividade das enzimas aos cinco dias após a semeadura (variando de 14,55 a 59,86 µmol de NAD+g-1 MF min-1 para a malato desidrogenase e de 0,25 a 0,57 µmol de NADPH g-1 MF min-1 para a glicose-6-fosfato desidrogenase). Portanto, pode-se concluir que os testes bioquímicos avaliados podem ser utilizados para identificar o início do processo deteriorativo das sementes de arroz e que temperaturas superiores a 25 ºC depreciam a qualidade destas sementes.
ASSUNTO(S)
oryza sativa temperatura respiração malato-desidrogenase glicose-6-fosfato-desidrogenase
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