SuplementaÃÃo de probiÃtico para filhotes cÃes da raÃa Beagles recebendo alimentos comerciais / Probiotic suplementation to Beagle puppies receiving commercial foods
AUTOR(ES)
Marcus AntÃnio Rossi Feliciano
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Com o objetivo de avaliar os efeitos de probiÃticos no trato gastrintestinal em cÃes filhotes, foi conduzido experimento no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), utilizando 18 animais de ambos os sexos, raÃa Beagle, no perÃodo de 27 dias. As variÃveis analisadas foram: digestibilidade e escore fecal, microbiologia e pH fecais, alteraÃÃes em exames de diagnÃstico por imagem e anÃlises hematolÃgicas dos cÃes. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com trÃs tratamentos e seis repetiÃÃes, totalizando 18 unidades experimentais, para todos os parÃmetros avaliados. O experimento foi dividido em duas fases: Fase 1: troca da dieta comercial de alta qualidade para a de qualidade padrÃo; Fase 2: troca da dieta comercial de qualidade padrÃo para a de alta qualidade. Os tratamentos experimentais consistiram em tratamento 1: controle; tratamento 2: probiÃtico 1; tratamento 3: probiÃtico 2. Os dados obtidos, por meio deste experimento, mostraram que tanto nas Fases 1 e 2 nÃo houve diferenÃa significativa para os coeficientes de digestibilidade da matÃria seca, da proteÃna bruta e da energia bruta, assim como para o escore fecal. No entanto, na primeira fase, houve melhora do coeficiente de metabolicidade da energia bruta, provavelmente por uma menor excreÃÃo de nitrogÃnio na urina. O tratamento 2, contendo principalmente Lactobacillus, apresentou resultados significativos (P<0,25) nas anÃlises microbiolÃgicas. Detectou-se significÃncia (P<0,05) no uso de probiÃticos pelo exame ultra-sonogrÃfico, sendo que nÃo foi visibilizada qualquer alteraÃÃo ecogÃnica em camadas compatÃvel com alteraÃÃo patolÃgica. A utilizaÃÃo de probiÃtico nÃo apresentou significÃncia (P>0,05) nos nÃveis de gÃs intestinal mensurados pela Ãrea observada. Houve significÃncia na Fase 2 (P<0,05), ou seja, melhora nos nÃveis sÃricos avaliados pelas anÃlises hematolÃgicas, mas isso nÃo pode ser imputado ao uso de probiÃtico e sim à melhoria da alimentaÃÃo. Desta forma, conclui-se que o uso de probiÃticos pode ser benÃfico para a saÃde intestinal e dos cÃes, especialmente quando se utiliza dietas com qualidade inferior.
ASSUNTO(S)
cÃo zootecnia digestibilidade probiÃtico
ACESSO AO ARTIGO
http://bibtede.ufla.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=1010Documentos Relacionados
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