Strategic supplementation in beef cattle / Suplementação estratégica em bovinos de corte

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

21/06/2011

RESUMO

Com diferentes objetivos foram avaliados diferentes métodos estratégicos de suplementação para bovinos de corte, bem como as potencialidades de utilização dentro dos diferentes sistemas de produção em dois distintos projetos. No Experimento 1, Trinta e duas vacas Angus multíparas em escore de condição corporal moderado (3 em escala de 1 a 5) receberam suplementação alimentar no início de lactação, por um período curto (35 dias), para determinar o efeito sobre a produção e composição do leite e o desemenho de vacas e bezerros. A avaliação da produção de leite, desempenho ponderal de vacas e bezerros foram controlados no dia 0 (inicio); 14 (meio) e 35 (final) do período de suplementação. Não houve efeito (P>0,05) da suplementação na produção ou de qualquer componente do leite em ambos os grupos, bem como sobre o desempenho de bezerros. Composição do leite foi diferente entre os períodos, onde a gordura foi maior no meio da suplementação e lactose foi maior no final deste período. Vacas suplementadas apresentaram maior (P=0,03) ganho de peso médio diário no período final da suplementação. Vacas de corte podem ganhar peso durante o período de lactação em resposta a suplementação em um curto período, sem qualquer influência sobre a produção e composição do leite ou no desempenho dos bezerros. No Experimento 2, quatro novilhas de corte canuladas no rumen e duodeno foram utilizadas em um desenho experimental 5x4 Quadrado Latino incompleto, para determinar a utilização do farelo de camelina como um suplemento proteico em reposição ao farelo de soja. Os animais foram alimentados com feno (7,1% de PB, 52,2% de FDN em base de MO) e a dieta foi formulada para atender a exigência PDR para o feno oferecido com farelo de soja como suplemento proteico. Em uma base isoprotéica, os tratamentos foram calculados para substituir o farelo de soja em cinco diferentes níveis (0, 25, 50, 75 e 100%). Não foi encontrado efeito (P>0,05) da reposição do farelo de soja por farelo de camelina na digestão da matéria orgânica, fibra e digestibilidade do nitrogênio, bem como não hove diferenças (P>0,05) nos padrões de fermentação ruminal, refletindo em um desempenho ponderal semelhante (P>0,05). Sendo assim, o farelo de camelina parece ser uma adequada alternativa ao farelo de soja como um suplemento proteíco em dietas a base de forragem para bovinos de corte.

ASSUNTO(S)

desempenho pós-parto produção de leite suplementação co-produto farelo de soja proteína zootecnia postpartum performance milk production suplementation co-product soybean meal protein

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