Qualidade comercial do cafà e efeitos sobre parÃmetros bioquÃmicos, fÃsicos e antropomÃtricos de indivÃduos adultos

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O presente trabalho teve como objetivo: caracterizar a composiÃÃo quÃmica em amostras comerciais para definir o melhor cafà a ser utilizado em um teste biolÃgico; verificar o efeito do consumo de cafà e sua aÃÃo sobre a taxa glicÃmica, colesterol total e fraÃÃes (LDL-c, VLDL-c e HDL-c), triacilglicerÃis e hemograma completo (hemÃcias, hemoglobina, hematÃcrito, leucÃcitos, linfÃcitos, e plaquetas); observar o efeito do consumo de cafà em variÃveis antropomÃtricas (circunferÃncia da cintura e IMC) e examinar a aÃÃo do cafà em variÃveis do teste ergomÃtrico. As amostras de cafà de 14 marcas comerciais foram analisadas e comparadas pelo teste de Scott-Knott a 5% de probabilidade. Foram realizadas as anÃlises: umidade, extrato etÃreo, fibra bruta, proteÃna, cinzas, compostos fenÃlicos, acidez total, Ãndice de coloraÃÃo, amido, cafeÃna, Ãcido clorogÃnico, pectina solÃvel, pectina total, aÃÃcares totais, glicose e sacarose. DiferenÃas significativas nÃo foram encontradas para a fibra bruta, amido e cafeÃna. Houve diferenÃa significativa para umidade, extrato etÃreo, proteÃna, cinzas, compostos fenÃlicos, acidez total, Ãndice de coloraÃÃo, Ãcido clorogÃnico, pectina solÃvel, pectina total, aÃÃcares totais, glicose e sacarose. TrÃs apresentaram um teor de umidade acima do limite mÃximo permitido, sendo as amostras A5 (15,23%), A9 (12,26%) e A13 (9,15%). Em relaÃÃo ao extrato etÃreo, a amostra A9 (6,25%) obteve o menor valor estando abaixo do limite permitido. O menor valor encontrado de proteÃna foi de 15,32% referente à amostra A2. TrÃs amostras apresentaram teores de cinzas acima do permitido pela Portaria N 377, de 26 de Abril de 1999 da ANVISA, A9 (5,76%), A13 (5,40%) e A14 (5,30%). Em relaÃÃo aos compostos fenÃlicos as amostras A11 e A12 apresentaram maiores valores. Os teores de Ãcido clorogÃnico variaram entre 5,80 e 7,10%, e os de aÃÃcares totais de 1,38 a 3,07%. Os teores de glicose variaram de 0,16 a 1,07% e os de sacarose de 0,04 a 1,79%. A amostra escolhida para execuÃÃo do ensaio do capÃtulo 3 foi a de nÃmero 12 (A12). Para o ensaio biolÃgico foram selecionados 72 indivÃduos adultos saudÃveis, de ambos os sexos, na faixa etÃria de 20 a 59 anos, apÃs o preenchimento da ficha de anamnese, sendo classificados em ativos e sedentÃrios. Os indivÃduos foram submetidos à anÃlise bioquÃmica e teste ergomÃtrico separados em grupos de consumo de cafÃ: nÃo consumo; consumo de 1 a 3 xÃcaras/dia e consumo de 4 a 6 xÃcaras/dia. O experimento foi conduzido segundo um delineamento inteiramente casualizados (DIC) com quatro repetiÃÃes. O presente estudo sugeriu que o consumo de cafà em humanos està envolvido na diminuiÃÃo de valores de colesterol total e Ãcido Ãrico. Em indivÃduos com hÃbito de consumir cafà no inÃcio do experimento apresentaram menores valores de glicose sanguÃnea em relaÃÃo aos indivÃduos que nÃo tinham esse hÃbito. O consumo de cafà nÃo influenciou nÃveis de HDL-c, LDL-c, VLDL-c e triacilglicerÃis. Na avaliaÃÃo antropomÃtrica o consumo de cafà diminuiu Ãndices de massa corporal (IMC), ou seja, ajudou a reduzir o peso corporal. No teste ergomÃtrico o consumo de cafà reduziu o tempo de duraÃÃo da prova e a pressÃo arterial sistÃlica e diastÃlica ao final do teste ergomÃtrico. No inÃcio do experimento, indivÃduos com hÃbito de consumir cafÃ, apresentaram menores valores de volume de pressÃo arterial sistÃlica e diastÃlica inicial ao teste em relaÃÃo aos indivÃduos que nÃo tinham esse hÃbito.

ASSUNTO(S)

ciencia de alimentos cafà ciencia de alimentos cafà parÃmetros bioquÃmicos, fÃsicos e antropomÃtricos parÃmetros bioquÃmicos, fÃsicos e antropomÃtricos

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