O paradoxo do território e os processos de estigmatização no acesso ao diagnóstico de HIV na atenção básica em saúde
AUTOR(ES)
Zambenedetti, Gustavo, Silva, Rosane Azevedo Neves da
FONTE
Estud. psicol. (Natal)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
Resumo Diretrizes políticas recentes têm preconizado a efetivação de processos de descentralização do acesso ao diagnóstico de HIV. Através do acompanhamento de um projeto de descentralização no município de Porto Alegre-RS, este artigo propõe uma análise da dimensão paradoxal do território e dos processos de estigmatização no acesso ao diagnóstico de HIV no contexto da Atenção Básica em Saúde. A abordagem teórico-metodológica foi fundamentada na perspectiva analítico-institucional e as estratégias metodológicas envolveram observações, grupos-focais e entrevistas com profissionais de uma Unidade de Saúde da Família, usuários do sistema de saúde, profissional de uma equipe de matriciamento e gestor municipal da política de DST-Aids. A análise evidencia a dimensão paradoxal do território e suas implicações para as práticas profissionais e as políticas públicas. Apresenta, por fim, a noção de multiterritórios como um dos modos de pensar múltiplas possibilidades de acesso ao diagnóstico de HIV.
ASSUNTO(S)
hiv aids estigma atenção primária à saúde análise institucional
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