Logistica de armazenamento de frutos e hortaliças em supermercado / Storage logistic of fruits and vegetables in suprmarket

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O principal objetivo deste estudo é minimizar as grandes perdas de frutos e hortaliças que ocorrem durante seu armazenamento em supermercados, usando um modelo matemático para otimizar a distribuição dos produtos em depósito e minimizar os custos referentes ao seu armazenamento. Para tanto, foram utilizados dados da literatura do tempo de vida dos produtos estudados (aipo, alface, alho-porro, ameixa, beterraba, cebola, cenoura, chicória, couve-flor, espinafre, mamão papaya, morango, nabo, pepino, pêssego, pimentão, rabanete, salsinha, tomate e uva). O modelo matemático desenvolvido usa uma formulação de programação mista inteira e linear (MILP). O modelo foi implementado no software GAMSe o solver utilizado foi o CPLEX. Foram realizadas otimizações considerando diversas temperaturas de armazenamento e preços de aquisição para os produtos, visando minimizar os custos referentes ao seu armazenamento. Foi possível realizar uma análise em relação ao tempo de vida de cada produto em função da temperatura. Os resultados mostraram que quanto mais distante a temperatura real de armazenamento de um produto estiver de sua temperatura ideal, maiores serão os custos com a perda de qualidade deste produto. Verificou-se que o custo referente à perda de qualidade dos produtos tem grande influência no custo total de armazenamento, o que mostra a importância de se otimizar a logística de armazenamento destes produtos, para que estes custos não sejam ainda mais expressivos. Dessa forma, o modelo proposto apresenta-se como uma ferramenta que pode auxiliar os gestores de supermercados nas tomadas de decisões referentes ao armazenamento de frutos e hortaliças de forma a minimizar os custos e as perdas do setor. Além disso, foram realizados experimentos com tomates do grupo cereja, em que foram analisados firmeza, pH, sólidos solúveis e acidez titulável de frutos com e sem aplicação superficial de cera de carnaúba, armazenados em câmaras frias, em quatro diferentes temperaturas (5±1 °C, 10±1 °C, 15±1 °C e 23±3 °C) por um período de onze dias. Observou-se que a aplicação de cera não melhorou a conservação pós-colheita dos tomates, não sendo verificadas diferenças estatísticas ao nível de 5% de significância nos frutos com e sem aplicação de cera. As temperaturas de armazenamento analisadas também não influenciaram estatisticamente os atributos de qualidade do tomate

ASSUNTO(S)

armazenamento storage optimization hortaliças otimização vegetables supermarkets supermercados

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