InfluÃncia das citocininas nos aspectos anatÃmicos, bioquÃmicos e fisiolÃgicos do cultivo in vitro de mangabeira (Hancornia speciosa Gomes).

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A mangabeira vem se destacando, no cenÃrio nacional, por possuir frutos comestÃveis e saborosos. As dificuldades encontradas no processo de propagaÃÃo da espÃcie por meio de sementes devido, principalmente, à baixa taxa de germinaÃÃo e à recalcitrÃncia, e a sua insuficente resposta à regeneraÃÃo por estaquia valorizam a busca por soluÃÃes alternativas para a produÃÃo de mudas. TÃcnicas de cultivo in vitro se mostram eficientes. Contudo, sua utilizaÃÃo, de forma mais ampla para a espÃcie, tem sido limitada pela dificuldade de enraizamento, elevada taxa de abscisÃo foliar e reduzido Ãndice de sobrevivÃncia das plantas durante a fase de aclimatizaÃÃo. Entre os fatores que controlam a morfogÃnese na cultura de tecidos, estÃo as citocininas. Avaliou-se, neste trabalho, o efeito da ausÃncia e da presenÃa de trÃs fontes de citocinina (6-benzilaminopurina - BAP, cinetina - CIN e thidiazuron - TDZ) na multiplicaÃÃo, nos aspectos anatÃmicos e ultra-estruturais de folhas e no retardo da senescÃncia foliar durante o cultivo in vitro de explantes caulinares de mangabeira. Entre as fontes de citocinina testadas, o BAP induziu maior taxa de multiplicaÃÃo, maior aumento na espessura dos parÃnquimas paliÃÃdico e esponjoso, maior funcionalidade estomatal e retardo da senescÃncia foliar. BrotaÃÃes de mangabeira oriundas de meio de cultura sem adiÃÃo de citocininas apresentaram maior facilidade de enraizamento in vitro. Das citocininas testadas, a cinetina foi a que propiciou a formaÃÃo de cloroplastos mais desenvolvidos.

ASSUNTO(S)

agronomia

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