IncidÃncia de Fungos e Aflatoxinas em Arroz (Oriza sativa L.)

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

O arroz à consumido pela metade da populaÃÃo mundial. A forma como o arroz à consumido no Brasil à polido, integral e parboilizado, alÃm do arroz de cultivo orgÃnico. O arroz integral sofre apenas a retirada da casca, sendo que a pelÃcula permanece. O parboilizado sofre tratamento hidrotÃrmico objetivando o enriquecimento do grÃo, atravÃs da migraÃÃo dos nutrientes das partes exteriores para o centro do grÃo. O polido sofre bruniÃÃo com a retirada da casca e da pelÃcula, que à a camada de farelo, isso justifica sua menor constituiÃÃo nutricional. Devido à presenÃa rica em nutrientes, o arroz à substrato propÃcio para o crescimento fÃngico, principalmente quando as prÃticas de pÃs-colheita nÃo sÃo devidamente observadas, assim pode ocorrer ou nÃo a produÃÃo de micotoxinas, devendo-se para isso haver certas condiÃÃes tais como determinadas faixas de temperatura e umidade. Este trabalho objetivou identificar a microbiota fÃngica em arroz (Oriza sativa L.) comercializado em Lavras-MG e cidades do sul do estado, analisar o potencial aflatoxigÃnico das espÃcies da SeÃÃo Flavi isoladas e identificadas e verificar nas amostras de arroz os nÃveis de aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. As amostras de 1 a 5 Kg foram adquiridas em Lavras âMG e cidades do sul do estado sendo um total de 60 amostras do grupo beneficiado, subdivididas em subgrupo polido (48), parboilizado (3), integral (7) e orgÃnico (2). A incidÃncia fÃngica foi avaliada pelo plaqueamento direto, o potencial toxigÃnico pela tÃcnica de Plug Ãgar e a presenÃa de aflatoxinas em arroz pela tÃcnica CLAE. As espÃcies fÃngicas mais incidentes em arroz foram: A. candidus, A.flavus, A.parasiticus, A.foetidus, A.niger e A. nÃger âAgregados. Dos 17 isolados de A.parasiticus testados 14 eram aflatoxigÃnicos e dos 31 isolados de A.flavus testados 8 eram aflatoxigÃnicos. Das 36 amostras testadas apenas uma estava contaminada com aflatoxina B1 com um nÃvel de 1,2 μg Kg-1 .Estes resultados indicam que o arroz analisado e comercializado em Lavras e regiÃo sul do estado de Minas Gerais apresentou baixo Ãndice de contaminaÃÃo. No Brasil, nÃo hà legislaÃÃo especÃfica para o arroz. Portanto, em paÃses europeus a legislaÃÃo prevà atà 2 ug/Kg para o nÃvel de aflatoxina B1 em cereais.

ASSUNTO(S)

cromatografia lÃquida de alta eficÃncia micotoxinas micologia aflatoxicoses

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