HipertensÃo arterial: aspectos da sexualidade socioepidemiolÃgicos e clÃnico / Arterial HipertenÃÃo: aspects of the sexuality, sociepidemiolÃgico and clinicos
AUTOR(ES)
Sonia Maria da Silva Garcia
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
16/12/2004
RESUMO
A HipertensÃo Arterial caracteriza-se como um dos principais problemas de saÃde pÃblica do mundo contemporÃneo por sua magnitude, risco e dificuldades no seu controle. A hipertensÃo arterial pode influenciar a sexualidade de maneira direta ou indireta. Este estudo do tipo descritivo teve como objetivos identificar, entre portadores de hipertensÃo arterial, de ambos os sexos, o perfil socioepidemiolÃgico e clÃnico, e a freqÃÃncia e os tipos das alteraÃÃes sexuais presentes nessa populaÃÃo. O estudo foi realizado no AmbulatÃrio de Cardiologia do Hospital UniversitÃrio Oswaldo Cruz (HUOC), considerado referÃncia em Cardiologia no RecifeâPE. Estudaram-se 114 adultos, sendo 39 homens e 75 mulheres, portadores de hipertensÃo arterial em tratamento ambulatorial, de maio a julho de 2004. Os dados foram obtidos por entrevista direta realizada pela pesquisadora, demonstram que a idade variou de 24 a 65 anos (mÃdia de 52,19 anos). Grande parcela (80,7%) eram casados. Quanto a escolaridade 64,9% informavam primeiro grau. A maioria professavam ser catÃlicos, com renda per capita variando de R$ 37,14 a R$ 1.300,00. Maior proporÃÃo encontravam-se classificados como nÃo-economicamente ativos e informavam tempo de diagnÃstico entre seis a 10 anos. Grande parcela fazia uso de drogas anti-hipertensiva entre um a cinco anos. Ao estudar interrupÃÃo do tratamento, as mulheres eram as menos aderentes. Ao analisar os hÃbitos saudÃveis de vida os hÃbitos desejÃveis compreenderam a reduÃÃo na ingestÃo de sal, reduÃÃo de peso, prÃtica de exercÃcios fÃsicos e lazer e hÃbitos nÃo desejÃveis, o consumo de cigarro de papel ou de palha e o consumo de bebidas alcoÃlicas, sendo que as mulheres informavam mais os hÃbitos saudÃveis do que os homens. JÃ, 55,7% do total dos hipertensos informavam ter apresentado alteraÃÃes na sua vida proveniente do diagnÃstico de hipertensÃo arterial. Quanto à avaliaÃÃo da existÃncia de alteraÃÃes sexuais nÃo foi observada diferenÃa estatisticamente significante entre os sexos (p = 0.3871). Entretanto, aquelas mais freqÃentes entre os homens eram a disfunÃÃo erÃtil, seguida pela inibiÃÃo do desejo, e as mulheres informavam mais a inibiÃÃo do desejo, seguida pela frigidez. Dentre as diferentes variÃveis estudadas mostraram significÃncia estatÃstica apenas as associaÃÃes: alteraÃÃo sexual versus situaÃÃo ocupacional e alteraÃÃo sexual versus existÃncia de atividade de lazer. Conclui-se, ao longo do estudo, que os hipertensos mostram caracterÃsticas semelhantes aos doentes do paÃs e apresentam alteraÃÃes na sexualidade advinda da prÃpria doenÃa ou do envelhecimento. Depreende-se que os indivÃduos que nÃo possuem lazer e nÃo trabalham, por se manterem ociosos, podem estar mais afetados pelas doenÃas, interferindo na saÃde sexual.
ASSUNTO(S)
enfermagem hipertensÃo adulto fatores de risco sexualidade arterial hypertension adult risk factors sexuaity
ACESSO AO ARTIGO
http://www.teses.ufc.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=3293Documentos Relacionados
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