Estudo fitoquimico de Lonchocarpus dipteroneurus Pittier e Lonchocarpus montanus A.M.G. Azevedo-isolamento, determinação estrutural e atividade biologica

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1999

RESUMO

O estudo fitoquímico do extrato metanólico das raízes de Lonchocarpus dipteroneurus Pittier resultou no isolamento da sacarose na forma de seu derivado peracetilado e uma mistura de compostos nitrogenados. Nenhum composto flavonoídico foi detectado através da análise dos extratos éter de petróleo e diclorometânico. Posteriormente constatou-se que o espécime estudado não se tratava de um Lonchocarpus. O estudo fitoquímico do extrato diclorometânico das raízes de Lonchocarpus montanus A.M. Azevedo resultou no isolamento de quatro flavonóides conhecidos: derriobtusona A 53, (E)-7-OMe pongamol 55, lanceolatina B 56, e medicarpina 57, que foram caracterizadas pelos respectivos dados espectroscópicos (UV, IV,EM,RMN H, RMN C, COSY,NOE, HSQC, HMBC). Vale ressaltar que a Derriobtusona A é um auronol metilado de ocorrência bastante rara. Foi o primeiro auronol encontrado na natureza e anteriormente isolado apenas de L. obtusus. Foram feitos testes de bioautografia com os extratos e os flavonóides isolados das raizes de L. montanus frente a fungos e bactérias quando verificou-se que todos eles são ativos contra Staphilococcus aureus. Através do bioensaio de letalidade com Artemia salina, observou-se que tanto os extratos como os flavonóides isolados possuem atividade citotóxica.

ASSUNTO(S)

testes biologicos

Documentos Relacionados