Estudo da competitividade das empresas brasileiras do setor de fibras e filamentos químicos por meio do modelo de campos e armas da competição.

AUTOR(ES)

João Góes Bizarro da Nave

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

A globalização dos mercados vem fazendo exigências de competitividade para todas as empresas, independentemente de seu porte. Um dos setores que mais foi afetado pela abertura da economia brasileira foi o setor têxtil, cuja cadeia produtiva passou por muitas transformações nos últimos anos. Dentro desta cadeia, um dos elos de maior destaque em avanços tecnológicos, diferenciação e, consequentemente, valor agregado, é o elo das empresas produtoras de fibras e filamentos artificiais e sintéticos, foco deste trabalho. Para entender como as empresas deste setor competem entre si, foi utilizado o Modelo e Campos e Armas da Competição. Este modelo é aplicável para formular as estratégias competitivas de negócios e operacional. A estratégia competitiva de negócio é representada pelos campos da competição, e a estratégia competitiva operacional, pelas armas da competição. A primeira, referente à unidade de negócio como um todo, evidencia a visão externa da empresa em relação aos clientes e aos concorrentes. A estratégia operacional, referente aos departamentos da empresa, evidencia a visão interna da empresa, tratando especificamente do uso de armas que aumentam a competitividade da empresa. Com os resultados obtidos, chegou-se a conclusão que as empresas mais competitivas e as menos competitivas adotam as mesmas estratégias competitivas de negócios. Os cálculos para se conhecer a influência da estratégia competitiva operacional, destacaram que o foco explica por que uma empresa é mais competitiva que outra. Com isso, foi também comprovada a tese do Modelo de Campos e Armas da Competição, que afirma: Para a empresa ser competitiva, não há condição mais relevante do que ter excelência apenas nas armas que lhe dão vantagem competitiva no campo escolhido para competir em cada par produto/mercado.

ASSUNTO(S)

administracao estratégia modelo de campos e armas da competição vantagem competitiva fibras químicas

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