Atrofia prostatica : contribuição a etiopatogenese de uma lesão que se confunde com adenocarcinoma
AUTOR(ES)
Luciana Rodrigues de Meirelles
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
A atrofia prostática (AP) é uma das lesões que mais se confunde com carcinoma. AP aumenta com a idade e sua etiopatogênese é desconhecida. Isquemia local é um fator que pode ter papel na patogênese da lesão. O presente trabalho teve como objetivos estudar o fluxo sangüíneo, pelo Doppler colorido, de nódulos e/ou áreas suspeitas cujas biópsias tenham mostrado AP como única lesão e comparar a expressão imunoistoquímica dos marcadores de hipóxia tecidual HIF-1a e VEGF entre áreas com AP e áreas de infarto agudo da próstata. O material obtido corresponde a biópsias prostáticas por agulha de 33 pacientes entre 43 e 86 anos (média: 69) com lesões suspeitas ao ultra-som, correspondendo a 40 áreas nodulares. Estudaram-se também 8 pacientes com áreas de infarto agudo em hiperplasia nodular da próstata. A expressão imunoistoquímica do HIF-1a e do VEGF foi quantificada e comparada entre os grupos. AP foi a única lesão presente nas 40 áreas biopsiadas. O fluxo estava ausente em 24/40 (60%), presente em 12/40 (30%) e aumentado em 4/40 (10%). A quantidade de células expressando o HIF-1a e o VEGF foi significativamente maior nas áreas de infarto agudo (p<0,001). Concluímos que a ausência de fluxo em 60% das lesões estudadas e a menor expressão dos marcadores de isquemia tecidual (HIF-1a e VEGF) nas áreas de AP parecem apoiar a isquemia local crônica como um dos importantes fatores na etiopatogênese desta lesão
ASSUNTO(S)
prostata atrofia imunohistoquimica
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000290303Documentos Relacionados
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