Aspectos da evoluÃÃo da linha de costa e da paisagem litorÃnea do MunicÃpio de Olinda entre 1915 e 2004: evidÃncias do tecnÃgeno em Pernambuco

AUTOR(ES)

FÃbio Josà de AraÃjo Pedrosa

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

Essa tese tem como principal objetivo tentar compreender e relacionar as causas impulsionadoras do processo erosivo instalado no litoral do municÃpio de Olinda, sobretudo a partir de meados do sÃculo passado. Dessa forma, foi realizada uma pesquisa de documentos e mapas histÃricos, relatÃrios oficiais, trabalhos acadÃmicos, artigos de jornais, alÃm de entrevistas com historiadores e tÃcnicos da Prefeitura de Olinda. O desenvolvimento do trabalho revelou que as ressacas marinhas sÃo registradas desde o inÃcio do processo de colonizaÃÃo, bem como os aterros de mangues, sendo esses Ãltimos mais significativos ao longo do sÃculo XX com as obras de ampliaÃÃo do Porto do Recife que contribuÃram para provocar sensÃveis mudanÃas nas complexas condiÃÃes hidrodinÃmicas locais, sobretudo ao largo do istmo de Olinda. Por outro lado, aterros realizados principalmente para abrigar instalaÃÃes navais, parecem ter sido o derradeiro fator que levou à ruptura do frÃgil equilÃbrio morfodinÃmico local. AnÃlises comparativas de mapas e ortofotocartas da Ãrea, revelaram que, entre 1915 e 2004, ocorreu um recuo da linha de costa de pouco mais de 100 metros, sobretudo no trecho situado entre o istmo e a praia do Carmo. Essas anÃlises tambÃm mostraram uma reduÃÃo de cerca de 90% da Ãrea de mangues situada nas proximidades da foz do rio Beberibe, ao longo do mesmo perÃodo. Desde entÃo, observa-se que o litoral de Olinda encontra-se quase que totalmente protegido por obras de diferentes tipos e dimensÃes, com efeitos na modelagem da paisagem litorÃnea fortemente marcada pela aÃÃo antrÃpica. Assim, fica evidenciada a presenÃa do TecnÃgeno no estado de Pernambuco, sugerindo que o ano de 1537 constitua o marco cronolÃgico referencial para o inÃcio do tecnÃgeno local

ASSUNTO(S)

litoral de olinda geociencias variaÃÃo da linha de costa tecnÃgeno

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