Mortalidade neonatal no municÃpio de Fortaleza CearÃ: evoluÃÃo e fatores de risco entre 2004 e 2008 / Neonatal mortality in Fortaleza Ceara: evolution and risk factors between 2004 and 2008

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

24/08/2010

RESUMO

A mortalidade infantil e seus componentes continuam sendo um parÃmetro importante para se avaliar a melhoria das condiÃÃes de saÃde das crianÃas. Objetivos: a) Determinar a evoluÃÃo da mortalidade infantil e neonatal e das variÃveis preditoras associadas aos nascimentos e Ãbitos neonatais no MunicÃpio de Fortaleza no perÃodo de 2004-2008; b) Analisar a relaÃÃo entre tipo de parto, peso ao nascer e idade gestacional dos nascimentos de crianÃas ocorridos no mesmo perÃodo. MÃtodo: estudo de sÃrie temporal. Todos os nascimentos vivos ocorridos no municÃpio de Fortaleza registrados no Sistema de InformaÃÃes de Nascidos Vivos e todos os Ãbitos neonatais provenientes do Sistema de InformaÃÃes de Mortalidade, no perÃodo de 2004 a 2008. Os dados foram obtidos por meio do acesso eletrÃnico aos relatÃrios do Tab Net, no site oficial da Secretaria de SaÃde do MunicÃpio de Fortaleza. TambÃm foram estudados os Ãbitos de menores de um ano de idade. Foram calculados os valores absolutos e suas proporÃÃes das variÃveis preditoras para nascimentos e Ãbitos para cada ano de estudo. Teste de qui-quadrado de tendÃncia foi calculado com base no programa Epi-info 6.04d. A variaÃÃo de proporÃÃo entre o ano de 2004 e o de 2008 para todas as variÃveis estudadas foi determinada. Para analisar as variaÃÃes das proporÃÃes dessas variÃveis foi utilizada a ferramenta comparaÃÃo de proporÃÃes, qui-quadrado de tendÃncia, calculado no comando Stat Calc do programa Epi-info 6.04d. Resultados: Ocorreu reduÃÃo da mortalidade infantil em Fortaleza de aproximadamente 17% (3,4% ao ano) para Mortalidade Neonatal a reduÃÃo foi de 15%, mantendo-se em 17,8%O, reduÃÃo que nÃo alcanÃou significÃncia estatÃstica (p=0,18). Maior reduÃÃo foi verificada para o componente neonatal tardio (30% vs 9,1%). A contribuiÃÃo da mortalidade neonatal para a taxa de Mortalidade Infantil alcanÃou 68% no Ãltimo ano estudado. O grupo de variÃveis preditoras para nascimentos com melhor desempenho no perÃodo foi: Apgar no quinto minuto menor do que sete escolaridade materna e ocorrÃncia de gravidez na adolescÃncia, para as mÃes residentes em Fortaleza. Para as mÃes nÃo residentes, a melhora foi menor e expressa na escolaridade, Apgar no quinto minuto e ocorrÃncia de gravidez na adolescÃncia. No que se refere Ãs mÃes adolescentes, mudanÃas positivas ocorreram nos seguintes indicadores: Apgar no quinto minuto, escolaridade materna, baixo peso ao nascer e reduÃÃo no prÃ-natal incompleto ou ausente. Partos cesarianos aumentaram em 15% para toda amostra, sendo que na Ãrea privada tais Ãndices alcanÃaram 89,8%. ConclusÃo: No perÃodo estudado ocorreu queda da Mortalidade Infantil de 17%; o componente neonatal precoce praticamente se manteve inalterado. Melhora expressiva ocorreu para as seguintes variÃveis preditoras dos nascimentos e Ãbitos: escolaridade materna, reduÃÃo nos partos em adolescentes, Apgar no quinto minuto menor que sete.

ASSUNTO(S)

saude coletiva mortalidade infantil mortalidade neonatal sistemas de informaÃÃo infant mortality neonatal mortality systems information

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