As bases teóricas do controle difuso de constitucionalidade e suas competências para exame e rejeição no Brasil
AUTOR(ES)
Paganella, Carlos Roberto Lima
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
No presente trabalho é desenvolvida uma análise sobre a origem e evolução do controle difuso de constitucionalidade no Brasil até a Constituição de 1988, quando o controle de normas passou a ser predominantemente concentrado, como forma de garantia da existência da própria Constituição. Nossa dogmática constitucional, contudo, não desenvolveu uma pré-compreensão para o adequado aperfeiçoamento das insuficiências que apresenta nosso controle difuso de normas, especialmente quanto às instâncias com competência para exame e rejeição de normas, onde a descentralização do poder de reprovar atos normativos erige-se em embaraço à unidade normativa desejada na ordem jurídico-constitucional brasileira. Nesta demonstração, são realizadas conexões com o papel do STF e os efeitos de suas decisões de inconstitucionalidade, no equilíbrio entre as funções de Estado, sugerindo-se uma mudança de base teórica para a jurisdição constitucional brasileira, respaldada na teoria da nulificabilidade de Hans Kelsen e não mais na nulidade plena e retroativa concebida pelos norte-americanos. Também é abordado o papel do Senado Federal e sua competência constitucional de controle compartilhada com o STF, incluindo-se tópico sobre a súmula vinculante, onde são descritos pontos de contato com a situação atual do controle difuso de normas.
ASSUNTO(S)
constitucionalidade brasil constituição
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/13167Documentos Relacionados
- Perspectivas sobre o controle difuso de constitucionalidade no Brasil
- Modelo difuso de controle de constitucionalidade
- O processo histórico do controle de constitucionalidade e as constituições do Brasil
- Medida cautelar e a efetividade do controle abstrato de constitucionalidade no Brasil
- Tribunais de contas do Brasil e controle de constitucionalidade