Análise do conhecimento sobre DSTs e planejamento familiar entre deficientes auditivos e ouvintes de uma escola pública de Fortaleza
AUTOR(ES)
Pinheiro Filho, Tadeu Rodriguez de Carvalho, Silva Filho, José Cláudio Borges da, Gonçalves, Emilcy Rebouças, Dantas, Amanda Maria Menezes, Hyppólito, Silvia Bomfim
FONTE
Revista Brasileira de Educação Especial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-04
RESUMO
Segundo a OMS, havia cerca de 278 milhões de deficientes auditivos no mundo, em 2005. A maioria deles não tem acesso a serviços de educação em saúde sexual, o que os tornam bastante vulneráveis a ocorrência de gravidez precoce e infecção por Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs)/AIDS. Objetivou-se analisar comparativamente o conhecimento de estudantes, com ou sem alguma deficiência auditiva, de uma escola pública, sobre planejamento familiar e DSTs. Trata-se de um estudo transversal e comparativo em que 149 estudantes de uma escola pública foram divididos em 2 grupos: 98 ouvintes e 51 não-ouvintes. Foi então aplicado um questionário com indagações sobre planejamento familiar e DSTs. Os dados foram analisados pelo programa EPI INFO, considerando p válido quando < 0,05. RESULTADOS: 50,00% dos não-ouvintes referiram existir cura para AIDS contra 25,30% dos ouvintes; 92,90% dos ouvintes relataram que uso de preservativo protege contra AIDS/DST's, contra 43,10% dos não ouvintes. A maioria dos ouvintes, 97,90%, afirmou que procuraria um serviço de saúde caso alguma lesão típica de DSTs se manifestasse, contra 47,10% dos não-ouvintes. Os dados apresentados inferem que há uma carência de informação acerca destes temas entre a população jovem com deficiência auditiva.
ASSUNTO(S)
educação especial deficiente da audição doenças sexualmente transmissíveis planejamento familiar
Documentos Relacionados
- Relatos de professores sobre as mudanças metodológicas em uma escola para deficientes auditivos
- Fluência verbal semântica e fonológica: estudo comparativo em deficientes auditivos e ouvintes
- Uso de substantivos e verbos na narrativa oral de deficientes auditivos e ouvintes entre 5 e 11 anos de idade
- Análise experimental das relações entre o ouvir e o falar em deficientes auditivos implantados cocleares
- Influência de intervenções educativas no conhecimento sobre alimentação e nutrição de adolescentes de uma escola pública