Fluência verbal semântica e fonológica: estudo comparativo em deficientes auditivos e ouvintes
AUTOR(ES)
Santos, Isadora Machado Monteiro dos, Chiossi, Júlia Santos Costa, Soares, Alexandra Dezani, Oliveira, Letícia Neves de, Chiari, Brasília Maria
FONTE
CoDAS
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-12
RESUMO
OBJETIVO: Comparar o desempenho de deficientes auditivos e ouvintes nas provas de fluência verbal semântica e fonológica. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com 48 indivíduos adultos deficientes auditivos e 42 indivíduos (grupo comparação) sem queixas de audição e/ou linguagem. Foram levantados dados sociodemográficos e as características da perda auditiva e do dispositivo auditivo eletrônico (aparelho de amplificação sonora individual ou implante coclear), quando pertinente. Aplicaram-se os testes de fluência verbal por pista semântica (categoria animais) e fonológica (letra F). RESULTADOS: A escolaridade influenciou os resultados das provas nos dois grupos, sendo mais evidente nos deficientes auditivos (p<0,001). Os deficientes auditivos apresentaram pior desempenho nas provas de fluência verbal em comparação aos ouvintes nos grupos com até dez anos de escolaridade. Na comparação do desempenho nos dois testes, os dois grupos apresentaram melhores resultados na fluência verbal semântica. CONCLUSÃO: Os deficientes auditivos de menor escolaridade evocaram um número inferior de palavras pela pista semântica e fonológica em relação aos ouvintes. O nível de escolaridade é relevante para o estudo de fluência verbal em deficientes auditivos.
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