Ajustes de modelos matemáticos e qualidade de grãos de soja na secagem com altas temperaturas

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do teor de água inicial da soja e as temperaturas do ar de secagem sobre a cinética de secagem, qualidade do grão e encontrar o melhor modelo matemático que se ajustar aos dados de secagem experimental, a difusividade efetiva e o calor isostérico de dessorção. Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualisado (DIC) com esquema fatorial (4 x 2), quatro temperaturas de secagem (75, 90, 105 e 120 ºC) e dois teores de água inicial (25 e 19% b.s.) com três repetições. O teor de água inicial do produto interferiu no tempo de secagem. O modelo de Wang e Singh mostrou-se mais adequado para descrever o processo de secagem dos grãos de soja para as faixas de temperaturas do ar de secagem de 75, 90, 105 e 120 ºC e teores de água iniciais de 19 e 25% (b.u.). A difusividade efetiva obtida da secagem dos grãos de soja foi maior (2,5 x 10-11 m2s-1) para a temperatura de 120 ºC e teores de água de 25% (b.s.). A secagem dos grãos de soja com temperaturas mais elevadas (acima de 105 ºC) e com maior teor de água inicial (25% b.u.) aumentou também a quantidade de energia (3894,57 kJ kg-1), ou seja, o calor isostérico de dessorção necessário para realizar o processo. A temperatura do ar de secagem e dos diferentes teores de água inicial afetou a qualidade dos grãos de soja ao longo do tempo de secagem (condutividade elétrica de 540,35 µS cm-1g-1), no entanto, não interferiu no rendimento de óleo final extraído dos grãos de soja (15,69%).

ASSUNTO(S)

dimensionamento otimização pós-colheita

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