Adaptação de bases de próteses totais submetidas a polimento químico

AUTOR(ES)
FONTE

Journal of Applied Oral Science

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-12

RESUMO

OBJETIVO: Este trabalho avaliou o efeito do polimento químico sobre a adaptação interna de bases de próteses totais confeccionadas em resina acrílica ativada termicamente Veracril® polimerizada por técnica convencional (C) ou por microondas (M). MATERIAIS E MÉTODOS: Foram testados seis grupos (n=6/grupo): 1) C + sem polimento (CO); 2) C + polimento químico (CQ); 3) C + banho de água a 75ºC (CW); 4) M + sem polimento (MO); 5) M + polimento químico (MQ); e 6) M + banho de água a 75ºC (MW). A adaptação interna foi avaliada por pesagem em balança analítica de precisão de uma película de silicona de adição interposta entre base de resina e modelo-mestre metálico. A adaptação foi medida imediatamente após o polimento e após 30 dias de armazenamento em água a 37ºC. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey, e por teste t de Student pareado, ao nível de significância de 0,05. RESULTADOS: Não houve diferença significativa na adaptação imediata em função do tipo de polimerização, do polimento ou da interação polimerização/polimento. Após 30 dias, as médias de adaptação (g) foram: CO=2,46 0,32 a; CQ=3,40 ± 0,23 d; CW=3,14 ± 0,22 c; MO=3,23 ± 0,37 c, d; MQ=3,41 ± 0,47 d; MW=2,81 ± 0,33 b (médias seguidas por letras diferentes diferem entre si, alfa=0,05). Todos os grupos apresentaram aumento significativo de desadaptação ao longo do tempo, com exceção do grupo CO. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que as bases de resina Veracril® submetidas a polimento químico apresentaram diminuição de adaptação interna em 30 dias, embora a adaptação imediata não tenha sido afetada.

ASSUNTO(S)

resina acrílica polimento químico prótese total

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