Estudo da adaptação e porosidade de bases de proteses confeccionadas com resina acrilica dental submetidas a dois ciclos de polimerização

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1995

RESUMO

Este estudo verificou a adaptação e porosidade de bases de prótese submetidas a um duplo ciclo de polimerização. Foram confeccionados 36 modelos em gesso pedra a partir de moldagem de um modelo-mestre metálico. Esses modelos foram divididos em 03 grupos de 12 elementos cada. Bases de resina acrílica convencional foram confeccionadas sobre os modelos dos grupos 1 (G 1) e 2 (G2), polimerizados em banho de água durante 9 horas a 730 C; e bases de resina específica para microondas foram construídas sobre os modelos do grupo 3 (G3) e curadas em fonlO de microondas a 500W durante 3 mino A adaptação foi verificada através do peso de um material de impressão interposto entre a base da resina e o modelo mestre sob carga de 2 Kg. A seguir todas as bases foram reembasadas pelo método de adição, sendo que aquelas dos grupos 1 e 3 foram reembasadas com o mesmo material e técnica de polimerização. As bases do grupo 2 foram preenchidas com a mesma resina, porém curadas em fonlO de microondas a 500W durante 3 mino A adaptação foi reavaliada da maneira descrita acima. A porosidade foi verificada através de imersão das amostras polidas em tinta preta, e os poros contados em lupa esteroscópica com aumento de 63x. As médias e desvios-padrão obtidos para a adaptação antes e após o reembasamento foram: G 1: 0,632 + 0,024 - 0,659 + 0,026; G2: 0,632 :t 0,033 - 0,677 + 0,031; G3: 0,580 + 0,019 - 0,798 + 0,049, sendo que houve diferença sigllificante apenas para o G3. As médias e desvio-padrão para a porosidade antes e após o reembasamento for !ffi respectivamente: G 1 = 8,33 + 0,69 - 9,25 + 0,85; G2 = 8,17 + 0,98 - 10,08 + 1,63; G3 = 5,42 + 0,78 - 6,58 + t02, sendo que não houve diferenças significantes entre os grupos estudados após o reembasamento. Conclui-se que a resina convencional, quando polimerizada no primeiro ciclo pelo método convencional e no segundo ciclo através de energia de microondas, apresentou adaptação semelhante ao método convencional de reembasamento. Em relação à porosidade foi verificado que, tanto após o primeiro como o segundo ciclo de cura, a resina convencional apresentou maior número de poros

ASSUNTO(S)

porosidade protese dentaria completa adaptação (fisiologia) resinas acrilicas

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