A inserÃÃo da arte no currÃculo escolar : Pernambuco, 1950-1980

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

Esta dissertaÃÃo teve como objetivo central compreender o processo de inserÃÃo da arte como disciplina no currÃculo escolar, especialmente no estado de Pernambuco, no perÃodo de 1950 a 1980. Para alcanÃar esse objetivo utilizei como fontes principais: documentos oficiais (legislaÃÃo, resoluÃÃes, pareceres, propostas curriculares, programas de ensino), jornais, revistas e depoimentos orais de profissionais ligados diretamente a instituiÃÃes oficiais e aos movimentos estudados na pesquisa. Como referencial teÃrico-metodolÃgico utilizei a HistÃria das Disciplinas Escolares e a HistÃria Oral. A pesquisa constatou que, embora se encontrem indÃcios da presenÃa da arte no sistema educacional brasileiro desde o sÃculo XIX, ela somente se configura como disciplina curricular obrigatÃria a partir da reforma educacional do ensino de 1 e 2 graus de 1971. Nesse momento, houve uma participaÃÃo coletiva dos profissionais de educaÃÃo de norte a sul do Brasil na elaboraÃÃo dos currÃculos escolares e dos prÃprios programas das diversas disciplinas. No caso especÃfico da Ãrea de artes, ao longo do sÃculo XX, algumas instÃncias e movimentos exerceram um papel fundamental para o fortalecimento dos profissionais da Ãrea, para dar visibilidade à arte na sociedade e na escola e para gestar novas concepÃÃes de arte-educaÃÃo. Entre essas instÃncias e movimentos contemplo, na presente pesquisa, a Escola de Belas Artes de Pernambuco, a DivisÃo de ExtensÃo Cultural e ArtÃstica (DECA) da Secretaria de EducaÃÃo do Estado, o Movimento Escolinhas de Arte (MEA) e o Movimento de Cultura Popular (MCP)

ASSUNTO(S)

currÃculo escolar histÃria da educaÃÃo pe ensino de arte educacao

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