A estÃtica do Brega : cultura de consumo e corpo nas periferias do Recife

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

A dissertaÃÃo busca delinear a estÃtica do Brega na regiÃo metropolitana do Recife, derivada de um mercado cultural paralelo surgido nas periferias e que agora ganha exposiÃÃo nos meios de comunicaÃÃo massivos, no contexto de uma âdescobertaâ das camadas de menor poder aquisitivo da populaÃÃo como novos e importantes segmentos de consumidores. Nesse esforÃo, o Brega (ou Brega Pop) à identificado como uma estratÃgia de negociaÃÃo atravÃs da qual grupos suburbanos tentam uma inserÃÃo, mesmo que limitada, na cultura de consumo, na qual normalmente sÃo apagados. Trabalhando com os princÃpios apontados por Mikhail Bakhtin e por Friedrich Nietzsche de oposiÃÃo entre uma cultura popular e carnavalesca (ou dionisÃaca), que abre o corpo para o mundo, e um cÃnone cultural e corporal que o torna fechado, o trabalho identificarà uma continuidade relativa dessas relaÃÃes nos novos cÃnones corporais da cultura de consumo e na sensibilidade das populaÃÃes urbanas perifÃricas. Essa oposiÃÃo, que à usada dentro do sistema de valores do capitalismo tardio para promover diferenÃas geradoras de consumo, tambÃm gera pressÃes que precisam ser mediada dentro do campo da cultura. Assim, uma sensibilidade hÃbrida como o Brega, que une as formas propagadas pelas indÃstrias culturais e a relaÃÃo carnavalesca com o corpo, deve ser vista como um ponto de convergÃncia essencial para o entendimento do processo de assimilaÃÃo da populaÃÃo suburbana do Recife no mundo do consumo

ASSUNTO(S)

interrelaÃÃes mÃsica brega comunicaÃÃo estÃtica corpo - consumo manifestaÃÃo do corpo grotesco culturas perifÃricas mercado cultural cultura de consumo cultura de massas comunicacao

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