A constituiÃÃo da subjetividade em Cornelius Castoriadis: A relaÃÃo psique e sociedade

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2002

RESUMO

Uma questÃo que sempre intrigou Cornelius Castoriadis foi a relaÃÃo entre psique e sociedade. Essa complexa relaÃÃo, ao mesmo tempo em que mantÃm as duas partes em suas respectivas instÃncias, mostra a necessidade de sua interdependÃncia recÃproca. Tal compreensÃo fica explÃcita à medida em que se observa o percurso da psique no seu processo de socializaÃÃo, desde a fase da mÃnada psÃquica, cuja existÃncia caracteriza-se pelo autismo subjetivo, passando pelo momento da ruptura deste autismo e constituiÃÃo da relaÃÃo edipiana, a chamada fase triÃdica, atà chegar a ruptura definitiva, que estabelecerà para a psique toda a situaÃÃo social-histÃrica na qual ela està inserida. Esta passagem poderà lanÃar a subjetividade numa situaÃÃo de heteronÃmica ou autonÃma, a depender do modo como se darà a mudanÃa, cuja efetivaÃÃo està subordinada ao modo de ser de uma dada sociedade, em seu legein e teukhein. Entretanto, apesar desta possibilidade, segundo Castoriadis, a tendÃncia do processo de socializaÃÃo da psique à a autonomia. ImaginaÃÃo, criaÃÃo, instituiÃÃo, instÃncias psÃquicas, nÃveis de para-si, todos estes conceitos sÃo inerentes a uma discussÃo que encetamos nas pegadas da inspiraÃÃo de Castoriadis; discussÃo esta que, em seu propÃsito fulcral, visa ao desdobramento e ampliaÃÃo de uma problemÃtica essencial, em si inesgotÃvel

ASSUNTO(S)

relaÃÃo psique e sociedade cornelius castoriadis subjetividade filosofia

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