A conduta psicossocial subjetiva dos empresários e a opção pela exportação: um estudo do setor moveleiro de Arapongas - PR

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Pesquisas voltadas a identificar as razões da baixa inserção da indústria brasileira no comércio internacional não têm dado conta de responder o porquê algumas empresas optam pela exportação e outras não, mesmo estando geograficamente estabelecidas uma ao lado da outra, manufaturando produtos semelhantes, sujeitas as mesmas condições ambientais. Tal hiato pode decorrer da subestimação da importância da subjetividade humana em seu contexto social na tomada de decisões que afetam a organização. Esta pesquisa foi conduzida inspirada na perspectiva do interacionismo simbólico e nos procedimentos metodológicos da Teoria Fundamentada nos Dados. Os dados foram coletados mediante 18 entrevistas com 12 empresários do setor e analisadas com o apoio do software ATLAS/ti. Os empresários que apresentaram conduta exportadora são aqueles que têm a empresa como instrumento para alcançar recompensas de ordem econômica, do SELF e sociais. Não apresentaram conduta exportadora os empresários que têm a empresa unicamente como instrumento de recompensa econômica. Para estes, a empresa não é fruto de uma opção vocacional, mas desempenha a função de garantia financeira sua e dos seus, ou ainda, serve de sucedâneo ao malogro de sua aspiração profissional ou financeira. Por outro lado, foi possível identificar diferentes condutas exportadoras, as quais estão associadas diferentes condutas psicossociais subjetivas dos empresários que permitiram agrupálos em quatro perfis: Proativo consorciado; Proativo independente; Reativo independente; Reativo consorciado

ASSUNTO(S)

conduta psicossocial subjetiva psychosocial subjective conduct recompensas psicossociais subjetivas psychosocial subjective rewards administracao exporter conduct conduta exportadora

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