A COMPETÊNCIA NARRATIVA NA PROVINHA BRASIL: um estudo do desempenho dos estudantes da EMEF Tenisson Ribeiro Aracaju/Se. / RACING IN NARRATIVE CAME BRAZIL: A study of student performance in EMEF Tenisson Ribeiro - Aracaju / Se. .

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

31/07/2012

RESUMO

Considerando o contexto de aprendizagem inicial de leitura e alfabetização, questiona-se qual a correlação existente entre o desempenho dos estudantes na Provinha Brasil e o seu desempenho, oral e escrito, em narrativas. Para tanto, parte-se da premissa de que as habilidades desenvolvidas por alfabetizandos na elaboração de narrativas são parcialmente contempladas pelas constantes na matriz de referência da Provinha Brasil 2011. Para averiguar esta hipótese, analisamos, por meio dos resultados obtidos na aplicação da Provinha Brasil 2011 e de uma matriz de competência narrativa, o desempenho dos alfabetizandos na produção de narrativas orais e escritas e sua convergência com o desempenho na Provinha Brasil. Narrativas costumam ser o primeiro tipo de texto com o qual as crianças têm contato, em todas as culturas, como ato de linguagem para ordenação da experiência, enfocando acontecimentos reais e/ou fictícios. Diversos autores se propõem a estudar a narrativa, em diferentes perspectivas. Este estudo baseia-se na proposta de Labov e Waletzky (1967), que apresenta a narrativa como um método de recapitulação de experiências dividida em cinco macroproposições: orientação, complicação, avaliação, resolução e coda. Além destes, a pesquisa fundamenta-se na metodologia da Narrative Scoring Scheme, proposta por Heilmann et al (2010), para a elaboração de uma matriz de competência narrativa por meio de uma adaptação entre as propostas. Como corpus, tomamos histórias orais e escritas produzidas por alunos do 2 ano do ensino fundamental de uma escola municipal de Aracaju. As coletas de narrativas ocorreram em três momentos: (a) a partir de um texto não-verbal (história em quadrinhos), os alunos criaram suas narrativas orais e escritas; (b) as crianças foram estimuladas, a partir de quatro histórias sem imagens, a fazer a leitura oral; e (c) baseados em um um texto não-verbal (história em quadrinhos), os alfabetizandos contaram a história, primeiro de forma escrita e depois de forma oral. Em todas essas etapas, correlacionamos a competência narrativa desenvolvida pelos alunos, e verificada por meio da matriz proposta neste estudo, com a competência de fluência em leitura oral e com os resultados obtidos nos Testes 1 e 2 da Provinha Brasil 2011. Concluímos que a articulação entre a matriz de competência narrativa em conjunto com a matriz de referência da Provinha Brasil 2011 permite contribuir significativamente para o aprimoramento da competência comunicativa e letramento do aluno alfabetizando.

ASSUNTO(S)

ensino alfabetização letramento pprovinha brasil narrativas letras teaching initial reading literacy provinha brasil narratives

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