Pos Abolicao
Mostrando 1-12 de 94 artigos, teses e dissertações.
-
1. ENTRE O BRAÇO ATIVO E A MURALHA BABILÔNICA: O LUGAR DA ESCRAVIDÃO NAS OBRAS DE MANUEL QUERINO E LINO DOU Y AYLLON EM 1916
RESUMO O brasileiro Manuel Querino e o cubano Lino Dou y Ayllon foram intelectuais negros que compuseram a primeira geração a analisar as relações raciais nos seus países de origem nas primeiras décadas do pós-Abolição, um período marcado pela disseminação do racismo científico em todo o Ocidente. Ante a extensa produção intelectual de ambos,
Estudos Históricos (Rio de Janeiro). Publicado em: 2022
-
2. Memory and the neo-slave novel in Colson Whitehead’s The Underground Railroad and Ta-Nehisi Coates’ The Water Dancer
RESUMO Esta análise investiga dois romances afro-americanos recentes, a saber, The Underground Railroad (2016) de Colson Whitehead e The Water Dancer (2019) de Ta-nehisi Coates a partir das configurações propostas pelo gênero literário conhecido como narrativas neo-escravas. Essas narrativas são releituras ficcionais pós-modernas de narrativas escrava
Revista Brasileira de Literatura Comparada. Publicado em: 2022
-
3. Huguenotes, ingleses, abacaxis: associativismo abolicionista e escravizados nas rotas de fuga entre Pernambuco e Ceará na década de 1880
RESUMO Huguenotes, ingleses e abacaxis são termos que foram empregados por abolicionistas para ocultar a identidade de pessoas escravizadas que escaparam do cativeiro por rotas de fuga entre a Zona da Mata pernambucana, o Recife e os quilombos abolicionistas no Ceará. O artigo aborda a montagem de uma rede abolicionista interprovincial no início da décad
Topoi (Rio de Janeiro). Publicado em: 2022
-
4. Guerreiros da pândega: batuques negros e encontros de bois-bumbás nos jornais de Belém do Pará no pós-Abolição (1888-1908)
Resumo: O artigo analisa as repercussões e os sentidos implicados na divulgação jornalística dos encontros de cordões de boi-bumbá na primeira década após a Abolição da Escravidão na cidade de Belém. Encontros eram confrontos cantados e/ou físicos entre cordões nas ruas e praças da cidade, de modo ritualizado e com o objetivo de capturar o boi
Tempo. Publicado em: 2021-08
-
5. Negras cores de escravidão para não se ver Raça, classe e nação na viagem de Miguel Calmon a plantações asiáticas (1905)
Resumo Inicialmente, o artigo enfoca três excursões de Miguel Calmon a plantações de fumo dos holandeses em Sumatra. Conecto a análise do relato de viagem de Calmon ao estudo da ideologia dos senhores de terras da Bahia no pós-abolição e evidencio, nas suas percepções, a autonomia dos trabalhadores. Também indico as estratégias patronais de organ
Varia hist.. Publicado em: 2020-12
-
6. Notas sobre o status de Mulheres Negras no Pós-Abolição em Barbados a partir de um Femicídio
RESUMO Este estudo propõe-se a discutir o femicídio, a partir do caso do assassinato de Millicent Gittens em Barbados, em 1916. Utiliza-se o termo femicídio conforme proposto por Diane Russell, como o crime perpetrado por homens contra mulheres, cuja motivação central é a imposição da hegemonia masculina. O baixo estatus da população feminina pobre
História. Publicado em: 02/12/2019
-
7. Na vaga do trabalho escravo: o tráfico de trabalhadores engajados de Moçambique para a Ilha Reunião no pós-abolição da escravidão colonial francesa
RESUMO O artigo analisa a relação do engajamento de trabalhadores de Moçambique para a Ilha Reunião com a intensificação da demanda por mão de obra a baixo custo nas regiões tropicais do globo, no período da proibição do tráfico de escravos e da abolição da escravidão, em virtude do crescimento do comércio mundial.ABSTRACT The article analyze
Topoi (Rio J.). Publicado em: 14/11/2019
-
8. “Dos rigores do cativeiro ao cárcere de uma penitenciária”: libertos em Sergipe no pós-abolição
RESUMO O artigo aborda o mundo dos libertos em Sergipe no século XIX, especialmente analisa a atitude de “ex-escravos” prisioneiros que entraram com ação na justiça para tentar conquistar a liberdade depois da Abolição, que pôs fim à escravidão no Brasil, em 1888. A ideia central é mostrar como os “ex-escravos” - esses sujeitos subestimados
Topoi (Rio J.). Publicado em: 14/11/2019
-
9. JEAN-PAUL SARTRE’S THEATRE AFTER COMMUNISM: PERPETUATING THE PAST THROUGH NON-RETRANSLATION?
Resumo O presente artigo lida com o fenômeno da não-retradução na Rússia pós-URSS, e com a prática relacionada de se reimprimir hoje em dia traduções soviéticas manipuladas. Ilustraremos este fenômeno com a tradução do teatro de Jean-Paul Sartre na Rússia. Os interesses e os mecanismos por trás da reimpressão de traduções soviéticas de Sar
Cad. Trad.. Publicado em: 27/05/2019
-
10. HOMBRES DE COLOR E OS SIGNIFICADOS DA LIBERDADE NEGRA: CONTRIBUIÇÕES À HISTÓRIA DO PÓS-ABOLIÇÃO NO URUGUAI (1872)
Resumo A conformação do Estado republicano uruguaio e sua relação com a libertação dos escravizados é assunto recorrente nos estudos históricos. Com o intuito de contribuir para esse debate, alargando-o a partir de apontamentos sobre as condições do pós-abolição, apresento este artigo adotando por fio condutor um acontecimento de 1872: a criaç�
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 25/04/2019
-
11. “MR. PERPETUAL MOTION” ENFRENTA O JIM CROW: ANDRÉ REBOUÇAS E SUA PASSAGEM PELOS ESTADOS UNIDOS NO PÓS-ABOLIÇÃO
Resumo No verão de 1873, o jovem engenheiro afro-brasileiro André Rebouças chegava à cidade de Nova York. Segundo ele, conforme anotou no seu diário, a sua viagem era a “de alguém que vai estudar e aprender”. Porém, a passagem de Rebouças pelos Estados Unidos também foi marcada por repetidos episódios de racismo e segregação na Região Norte
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 25/04/2019
-
12. UM HOMEM CÉLEBRE ENCONTRA UM EX-HOMEM DE COR: RELAÇÕES SOCIORRACIAIS NO BRASIL DO PÓS-ABOLIÇÃO
Resumo O objetivo deste artigo é fazer um estudo sobre a história das relações sociorraciais no Brasil por meio da análise de dois textos literários principais: o conto “Um homem célebre”, de Machado de Assis, e o romance The autobiography of an ex-coloredman, de James Weldon Johnson. O artigo analisa especialmente o fim da escravidão e o períod
Almanack. Publicado em: 15/04/2019