Politica Da Escravidao
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13. A quebra do paradigma “Sentido Da Colonização”: notas sobre o debate historiográfico do Brasil Colonial, Antigo Sistema Colonial e Antigo Regime nos Trópicos.
Resumo: Este artigo retoma as bases historiográficas de duas correntes brasileiras: Antigo Sistema Colonial e Antigo Regime nos Trópicos. Buscamos compreendê-las epistemologicamente com o intuito de explicar as características do acalorado debate historiográfico atual. Analisamos as bases de fundação da corrente “paulista”, as principais teses que
Almanack. Publicado em: 2017-04
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14. Panorama atual de proteção do direito à terra das comunidades quilombolas e desafios futuros
Resumo: A construção da nação brasileira atravessou o período da escravidão, que, ao desaparecer, não incluiu o negro de maneira efetiva na sociedade. Desde o final do século XX, as reivindicações desses grupos se tornaram frequentes, gerando uma política compensatória, refletida no contexto legislativo. Nesse sentido, o objetivo deste artigo é
Interações (Campo Grande). Publicado em: 2016-09
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15. Em busca do Cais do Valongo, Rio de Janeiro, século XIX
RESUMO Este artigo relata os resultados da pesquisa arqueológica desenvolvida na zona portuária do Rio de Janeiro, no âmbito das obras de infraestrutura e revitalização urbana realizadas na região pela Prefeitura do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016. Seu objetivo fundamental foi localizar os remanescentes do Cais do Valongo e do Cais da Impera
An. mus. paul.. Publicado em: 2016-04
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16. Louis Couty e o império do Brasil : o problema da mão de obra e a constituição do povo no final do século XIX (1871-1891)
"As últimas três décadas do século XIX marcaram momentos decisivos na história do Brasil. A diversificação dos interesses das elites, fenômeno que esteve ligado à transição do trabalho escravo para o trabalho livre, resulta numa dinâmica complexa de críticas ao regime monárquico. Nesse contexto, vários grupos sociais alijados pela política imperial adquiriram condições para expressar publicamente seus dissensos e projetos. Na composição desta conjuntura encontramos vários nomes, entre eles o de Louis Couty, que até o momento figurava à sombra de eminentes figuras do Império. Este livro examina de modo profícuo e original a atuação e o pensamento do cientista francês Louis Couty entre as décadas de 1870 e 1890, cuja contribuição ocorreu num momento de transformação/modernização das instituições científicas e criação de novos lugares de ciência visando à constituição de uma ciência moderna no Brasil. Couty agiu em vários contextos do final dos Oitocentos no país. Ele foi responsável pela introdução do campo de estudo da fisiologia experimental em terras brasileiras, escreveu livros sobre a escravidão, artigos sobre o café, relatórios sobre a erva mate, sempre com o olhar de um homem da ciência, que via problemas e procurava soluções, de acordo com o pensamento da época. Louis Couty e o Império do Brasil (1871 – 1891) é um livro que nos auxilia mais especificamente na compreensão do imbricado problema da mão de obra porque revela as conexões que este problema estabelecia com os anseios das elites imperiais quanto à constituição de um povo idealizado, e as conexões com a ciência, que traria as soluções para os problemas. Por tudo isso, Moisés Stahl entende Couty como um mediador das ideias novas que chegaram ao país a partir da década de 1870, ideias que Couty operou em solo brasileiro a partir da definição que realizou de uma de suas disciplinas, a Biologia Industrial, onde mesclou os conceitos evolucionistas da época à realidade produtiva e social do Brasil, lançando teses sobre o país e seu povo. Desse modo, a associação enigmática entre raça e nação, vivida de forma tão angustiada pelas elites brasileiras do final do século XIX ganha, através desse estudo, uma inteligibilidade nova."
Autor(es): Stahl, Moisés
Editora UFABC. Publicado em: 2016
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17. Uma análise crítica sobre o elemento político-filosófico da dialética do senhor e do escravo
RESUMO:A seção “Dominação e escravidão” da Fenomenologia do espírito de Hegel nos oferece, por meio da crítica da escravidão, algumas indicações com respeito à concepção hegeliana da natureza humana. Neste artigo, serão identificadas e apresentadas algumas consequências dessa concepção para a filosofia política de Hegel. A análise apon
Trans/Form/Ação. Publicado em: 2015-12
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18. Utopia, Liberalismo e Escravidão: Henri-Auguste Milet e a "reforma social" para a crise da indústria açucareira no Brasil (1840-1880)
Resumo O artigo pretende esclarecer a "contraditória" presença do trabalho escravo nos projetos de reforma social propostos pelo engenheiro fourierista francês Henri-Auguste Milet (1840-1880) para solucionar a crise da lavoura açucareira no Brasil. Para tanto, o artigo investiga referências que fundamentaram diferentes projetos liberais entre os século
História. Publicado em: 2015-12
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19. Afrodescendentes livres e libertos e igualdade política na América portuguesa. Mudança de status, escravidão e perspectiva atlântica (1750-1840)
Resumo Proponho neste artigo que afrodescendentes livres e libertos de três impérios coloniais da era moderna, o espanhol, o português e o francês, elaboraram demandas diferenciadas em distintas etapas processuais: as que visavam privilégios durante a sociedade de tipo antigo, ou oligárquico, e as que exigiam igualdade política e civil durante o proce
Almanack. Publicado em: 2015-12
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20. Luiz Gama e a sátira racial como poesia da transgressão: poéticas diaspóricas como contranarrativa à ideia de raça
Resumo Este artigo interpreta e analisa a produção cultural do poeta, jornalista, maçom, abolicionista, advogado (rábula) e líder político Luiz Gama. A cidade de São Paulo foi o espaço de suas realizações, lugar por excelência para o surgimento de sua identidade política diaspórica. Priorizamos, nas análises de suas narrativas poéticas, o modo
Almanack. Publicado em: 2015-12
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21. Insurreições populares, conflitos e acomodações entre livres e libertos na América Portuguesa e no Rio da Prata (1750-1840). Comentários aos textos de Gustavo Paz e Luiz Geraldo Silva
Resumo Este artigo apresenta comentários aos textos "La guerra plebeya: movilización popular en el interior del Río de la Plata durante la independencia" de Gustavo Paz e "Afrodescendentes livres e libertos e igualdade política na América portuguesa. Mudança de status, escravidão e perspectiva atlântica (1750-1840) de Luiz Geraldo Silva. Destaco inic
Almanack. Publicado em: 2015-12
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22. O colonato na região serrana fluminense: conflitos rurais, direitos e resistências cotidianas
Resumo O artigo analisa o colonato a partir dos conflitos menos visíveis, de menor expressão pública, entre proprietários e trabalhadores da cafeicultura na região serrana fluminense. Na longa duração de fins do século XIX até meados do XX, acompanhamos a construção de noções de direitos e as resistências cotidianas, da gênese até a desagrega
Estud. hist. (Rio J.). Publicado em: 2015-12
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23. Os direitos dos libertos africanos no Brasil oitocentista: entre razões de direito e considerações políticas
Resumo O artigo aborda a história da cidadania no Brasil imperial a partir do estatuto dos libertos africanos, os quais, apesar de terem gozado de direitos como súditos portugueses durante o período colonial, seriam excluídos da cidadania durante o Império. Pela Constituição de 1824, apenas os libertos nascidos no Brasil seriam cidadãos brasileiros.
História. Publicado em: 2015-12
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24. ASILO: DIREITO DE GENTES. ESCRAVOS REFUGIADOS NO IMPÉRIO ESPANHOL
No século XVIII, os reis da Espanha estabeleceram, através de uma abundante legislação, uma política de asilo para os escravos que fugissem de outros domínios para os seus. Este artigo busca rastrear as origens dessa política e estabelecer sua relação com o princípio de "solo livre". Afirmamos que a legislação espanhola em matéria de escravid
Rev. Hist. (São Paulo). Publicado em: 2015-06