Memoria Da Poesia
Mostrando 1-12 de 91 artigos, teses e dissertações.
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1. A memória da poesia modernista
RESUMO Nos anos 1920, os modernismos brasileiros revelavam estratégias não apenas de ruptura com a tradição, mas também de continuidade, como apontam suas relações com a elite aristocrática do café (patrocinadora da Semana de Arte Moderna) e também com o romantismo (especialmente, o de José de Alencar). A construção da memória modernista sobre
Estudos Avançados. Publicado em: 2022
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2. Traduzir de ouvido, traduzir para ouvir. O Fausto português de António Feliciano de Castilho
RESUMO: No século XIX, a cegueira como marca original dos primórdios da poesia foi louvada ou vituperada, segundo o grau de adesão dos representantes da modernidade literária à sacralidade que até então caracterizava o poeta cego. Este foi o caso da tradução do Fausto de Goethe pelo escritor português António Feliciano de Castilho, em 1872, que de
Topoi (Rio J.). Publicado em: 2021-05
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3. Um ninho na escuridão do mundo: poesia, resistência e decolonialidade
Resumo O artigo desenvolve uma discussão, a partir da leitura do poema “De volta ao sol” (2019) de Edimilson de Almeida Pereira, sobre os modos como a poesia brasileira contemporânea tem se inserido no contexto das reivindicações e problematizações em que se fundam iniciativas de descolonização epistemológica e estética na América Latina e Car
Alea. Publicado em: 2021-03
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4. Ismar Tirelli Neto e as vias da extinção
Resumo Este artigo busca ler a poética do escritor brasileiro Ismar Tirelli Neto em seus movimentos desassossegados de retorno, deambulação e desvio, que acabam por dessituar a própria noção de lugar (da memória, da poesia, das imagens) e do ter lugar da linguagem. Nesse caso, o intuito é analisar como a sua voz procura se encontrar à deriva, nos co
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 28/10/2019
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5. Recriar o espaço de voz do poeta: a memória entre dois mundos
Resumo Poeta, cantador repentista, declamador, folheteiro, gravador que, após uma trágica enfermidade nas cordas vocais, torna-se pesquisador e escritor, José Alves Sobrinho foi um dos maiores poetas-cantadores nômades do Nordeste brasileiro. Seu nome está ligado ao período considerado a idade de ouro da cantoria e traz um testemunho privilegiado desse
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 24/10/2019
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6. Testimonio, poema, cenizas: Paul Celan y Jacques Derrida
Resumo Este texto estuda a leitura que Derrida realiza da obra de Paul Celan, de Schibboleth (1986) ao seminário A Besta e o Soberano (2001-2003), dando especial atenção às noções de “testemunho” e “segredo”. Assim, verifica-se como Celan é um interlocutor-chave de Derrida, que não se limita a desenvolver um mero comentário hermenêutico que
Alea. Publicado em: 2019-04
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7. A um passo do anti-pássaro: a poesia de Orides Fontela
Resumo Orides Fontela, um dos nomes importantes da poesia brasileira na segunda metade do século XX, deixou uma obra composta de poucos títulos, mas sempre admirada pela crítica. Desde a sua estreia no final dos anos 1960, a produção oridiana revela, a par da tendência para a abstração e da busca pela transcendência, uma compreensão aguda da materi
Estud. Lit. Bras. Contemp.. Publicado em: 25/02/2019
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8. O "DIA DELÍRIO" DE MACHADO DE ASSIS E AS FESTAS DA ABOLIÇÃO
Resumo O texto aborda a participação de Machado de Assis nos festejos pela Abolição – missa, cortejos e poesia –, estando também entre aqueles que produziram uma memória para o grande feito do 13 de maio: o fim da escravidão. Se os relatos sobre a Abolição tratam sempre de um "delírio" machadiano, nem sempre abordam as diferentes funções dess
Machado Assis Linha. Publicado em: 2018-04
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9. Rastro, hesitação e memória: o tempo na poesia de Yves Bonnefoy
Rastro, hesitação e memória pretende investigar as relações entre poesia e tempo. Há nos poemas de Anti-Platon e Du Mouvement et de l’immobilité de Douve, tanto quanto nos ensaios de L’Improbable, a condenação de um inteligível abstrato em virtude do esquecimento do tempo. A poesia repercutiria uma tensão entre interioridade conceitual e exterioridade. As palavras do poema evocariam um apagamento: rastro, presença ausente. A perda se tornaria a origem da linguagem poética.
Autor(es): Simpson, Pablo
Editora UNESP. Publicado em: 2016
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10. Morte, símbolo e alegoria: Baudelaire e o lugar da salamandra
Parte do livro:Rastro, hesitação e memória: o tempo na poesia de Yves Bonnefoy
Autor(es): Simpson, Pablo
Editora UNESP. Publicado em: 2016
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11. INFÂNCIA E POESIA NA LÍRICA FINAL DE JORGE DE LIMA
Resumo Neste texto, pretendemos analisar como Jorge de Lima se utiliza de alguns aspectos relacionados ao mundo lúdico infantil e da memória de sua infância para a criação de Invenção de Orfeu.
Alea. Publicado em: 2015-12
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12. Luiz Gama e a sátira racial como poesia da transgressão: poéticas diaspóricas como contranarrativa à ideia de raça
Resumo Este artigo interpreta e analisa a produção cultural do poeta, jornalista, maçom, abolicionista, advogado (rábula) e líder político Luiz Gama. A cidade de São Paulo foi o espaço de suas realizações, lugar por excelência para o surgimento de sua identidade política diaspórica. Priorizamos, nas análises de suas narrativas poéticas, o modo
Almanack. Publicado em: 2015-12