Vulnerabilidade de mulheres em união heterossexual estável à infecção pelo HIV/Aids: estudo de representações sociais
AUTOR(ES)
Rodrigues, Larissa Silva Abreu, Paiva, Mirian Santos, Oliveira, Jeane Freitas de, Nóbrega, Sheva Maia da
FONTE
Revista da Escola de Enfermagem da USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-04
RESUMO
O artigo discute as representações sociais de mulheres em união heterossexual estável no que diz respeito à vulnerabilidade à infecção pelo HIV/AIDS. Os dados foram produzidos pela associação livre de palavras e constituem recorte de uma pesquisa fundamentada na Teoria das Representações Sociais desenvolvida com mulheres soronegativas para o HIV, da capital e interior da Bahia. A análise fatorial de correspondência revelou significância para as variáveis: procedência, escolaridade e tempo de união estável. A aceitação à traição emergiu como fator de vulnerabilidade para respondentes com 1-5 anos de união estável do interior. Mulheres da capital com 6-10 anos de união estável representam a monogamia como forma de prevenção. Mulheres com maior tempo de união e nível escolar básico representam-se como invulneráveis, contrárias as que têm 1-5 anos de união e escolaridade mediana. Os resultados indicam a necessidade de mais ações com o objetivo de desnaturalizar as coerções sócio-culturais que geram representações e aproximam mulheres em união estável da AIDS.
ASSUNTO(S)
mulheres síndrome de imunodeficiência adquirida gênero e saúde vulnerabilidade em saúde
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