Variabilidade genética em progênies S1 e depressão por endogamia em populações de milho (Zea mays L.) / Genetic variability in S1 progenies and inbreeding depression in maize (Zea mays L.) populations

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

Os objetivos do presente trabalho se dirigem ao estudo da variabilidade genética e da depressão por endogamia em sete populações de milho de ampla base genética, visando ao melhoramento de populações e obtenção de linhagens endogâmicas promissoras. Foram instalados onze experimentos em blocos casualizados em um local (Anhembi, SP), com diferentes conjuntos (N) de progênies S1 obtidos de sete populações (GO-D: dentado, GO-F: flint, GO-L: espiga longa, GO-G: espiga grossa; e compostos G3, G4 e GO-S). Foram estimadas a variância genética entre médias de progênies (2G), a variância fenotípica entre médias de progênies?^ (2F?^) e o coeficiente de herdabilidade (sentido amplo) para médias de progênies (2X). As estimativas de h 2Xhforam altas para peso de espigas (PE: 0,89 a 0,94), comprimento da espiga (CE: 0,77 a 0,88) e diâmtero da espiga (DE: 0,77 a 0,92); e menores para altura da planta (AP: 0,58 a 0,80) e altura da espiga (AE: 0,54 a 0,84), demonstrando alto potencial das populações para seleção recorrente com progênies S1. A variável PE nas populações base usadas como testemunha, mostrou valores variando de 11200 kg.ha-1 (GO-D) a 12800 kg.ha-1 (G3). As médias de progênies S1 entre populações variaram de 6070 kg.ha-1 (GO-F) a 7380 kg.ha-1 (G4); a depressão por endogamia nas progênies S1 variou de 37,5% (G4) a 48,0% (G3) em relação à população base. Os estudos sobre endogamia envolvendo as sete populações foram conduzidos com amostras da população original não endógama (S0) e das gerações S1 e S2 de autofecundação. Os experimentos foram conduzidos em Londrina (PR) e Piracicaba (SP) em blocos casualizados com parcelas subdivididas, com as populações representadas nas parcelas e as gerações de endogamia nas sub-parcelas. A estimação da depressão por endogamia foi obtida pelo modelo de regressão linear Y = µ0 + ?, sendo ? a depressão por endogamia para 100% de homozigose. A depressão esperada para 50% de homozigose é ?/2, cujo valor em percentagem variou de 25,4% a 41,4% em Piracicaba e de 23,1% a 39,3% em Londrina. Para os demais caracteres, os efeitos depressivos foram menores, geralmente <25% para AP e AE e <15% para DE e CE.

ASSUNTO(S)

milho genetic variability maize melhoramento genético vegetal populações vegetais zea mays inbreeding depression. variação genética em plantas.

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