UtilizaÃÃo do biopolÃmero de cana-de-aÃÃcar como novo material para sling pubo vaginal: anÃlise estereolÃgica

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

IntroduÃÃo e Objetivos: O entendimento universal que os slings sub-uretrais representam o padrÃo-ouro no tratamento da incontinÃncia urinÃria feminina, leva a busca de um material heterÃlogo adequado para esta finalidade. Um polissacarÃdeo extracelular obtido por sÃntese a partir do melaÃo de cana-de-aÃÃcar produzido no LaboratÃrio de Microbiologia Experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Depois de purificado, à um produto transformado em uma pelÃcula estÃvel, sendo utilizado em diversos protocolos desenvolvidos pelos grupos de pesquisa, os quais estÃo servindo de base para diversas aplicaÃÃes clÃnicas. O objetivo deste estudo à analisar os resultados da interaÃÃo do biopolÃmero com o hospedeiro, analisando a reaÃÃo inflamatÃria causada pelo novo material, utilizando a ferramenta da estereologia para sua quantificaÃÃo e comparando com material sintÃtico de comportamento jà conhecido. Materiais e MÃtodos: Foram utilizadas 40 (quarenta) ratas, variando de 200 a 300 gramas, que foram anestesiadas conforme protocolo do nÃcleo de cirurgia experimental do Departamento de Cirurgia. Nos grupos A e B, foi utilizado o sling de biopolÃmero e, nos grupos C e D, tela de prolene. O sacrifÃcio foi realizado apÃs 30 e 90 dias. ApÃs o sacrifÃcio, a bexiga e uretra eram retiradas em bloco, junto com a parede abdominal anterior, para que, apÃs a fixaÃÃo com formol 10% tamponado, fossem realizadas secÃÃes com zona de interesse na regiÃo sub-uretral e inserÃÃo do sling na parede abdominal. As lÃminas foram coradas com hematoxilina â eosina e picro sirius. Resultados e conclusÃes: O material implantado mostrou-se absolutamente inerte e preservado na regiÃo implantada. NÃo observamos alteraÃÃo morfolÃgica ao nÃvel da membrana de celulose, porÃm nas suas adjacÃncias, vimos discretas reaÃÃo tipo corpo estranho, que foram encontradas eventualmente. Em algumas Ãreas, observou-se processo de neovascularizaÃÃo, quando avaliado quantitativamente, e verificou-se presenÃa de maior quantidade de fibras colÃgenas na regiÃo sub uretral no grupo que utilizou o sling de polÃmero. Na regiÃo sub aponeurÃtica, foi observada presenÃa de colÃgeno semelhante entre os grupos sem significÃncia estatÃstica. A membrana de biopolÃmero mostrou-se no presente estudo, ser material estÃvel, de fÃcil manipulaÃÃo, com reaÃÃo tissular mÃnima, com boa incorporaÃÃo ao hospedeiro. Ocorre maior reaÃÃo inflamatÃrio na regiÃo sub uretral, porÃm sem causar erosÃo

ASSUNTO(S)

incontinÃncia urinÃria feminina female stress urinary incontinence biopolÃmero biopolymer sling sling cirurgia urologica

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