Uso de tubete e de minitubete de compósito de polihidroxibutirato mais pó de madeira na produção e no plantio de mudas seminais e clonais de eucalipto / Use of tubes and minitubes of polyhydroxybutyrate plus wood powder composite in the production and planting of eucalyptus seedlings and cuttings

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

O início do uso de tubete na década de 80 revolucionou os viveiros, e hoje mesmo apresentando desvantagens, é amplamente difundido em todo o setor florestal. Esses tubetes de polipropileno, derivado do petróleo, possuem dois problemas: uso de fonte não renovável e resíduos para descarte. Uma alternativa é a substituição por plásticos biodegradáveis. Os objetivos foram avaliar: (a) a taxa de decomposição do compósito; (b) o crescimento em altura e em diâmetro do colo (DAC); (c) a produção de biomassa aérea e radicular; (d) a concentração de nutrientes nos tecidos vegetais; (e) a eficiência do uso de condições ambientais e de atributos do solo para predizer a taxa de decomposição. Os estudos no processo seminal ocorreram no viveiro da ESALQ, em Piracicaba. Para estudar a taxa de decomposição do compósito, utilizaram-se formulações com 20 e 30% (p p-1) de pó de madeira. No verão e no inverno aplicaramse 150; 225 e 300 g de N m-3 de substrato na fertilização de base. A diminuição de massa foi mensurada a cada dez dias, até 90 dias. Avaliou-se se o crescimento em altura e em DAC de mudas seminais entre 40-90 dias após a semeadura, a produção de biomassa e concentração de macronutrientes aos 90. No plantio realizado na E.E.C.F. de Anhembi, em três blocos ao acaso avaliou-se o crescimento em altura, em DAC e de produção biomassa, aos 15, 30, 45, 60, 90 e 120 dias. Para as mudas clonais utilizou-se tubete e minitubete de polipropileno, tubetes na coloração normal e na coloração escurecida, e minitubete de compósito. O estudo realizou-se em quatro viveiros e quatro plantios de Eucalyptus sp. no estado de São Paulo. No viveiro utilizouse 4 blocos casualizados. O crescimento em altura e em DAC, e a biomassa foram mensurados aos 90 dias. O plantio clonal em três blocos ao acaso foi mensurado em altura, DAC e produção de biomassa aos 15, 30, 60, 90, 120 e 150 dias. A concentração de macronutrientes foi determinada aos 150 dias. Os dados foram submetidos aos testes de normalidade, de homogeneidade de variâncias, da Análise de Variância e de Tukey. A análise da relação entre as variáveis dependentes e independentes foi realizada por meio de análises de correlação e de regressão. O aumento da dose de N e do teor de madeira não proporcionou aumento da taxa de decomposição, ao contrário da estação climática. A abertura de fissuras causou deformação do tubete, dificultando o manejo. As mudas seminais, crescimento e biomassa não diferiram no verão. Os plantios seminais não diferiram em crescimento e em biomassa. No sistema clonal crescimento e biomassa diferiram nos viveiros. No plantio clonal, crescimento e produção de biomassa não diferiram em três sítios. Tubetes e minitubete de compósito não impediram o desenvolvimento do sistema radicular. A diminuição da massa dos tubetes ou minitubete de compósito, em produção de mudas seminais ou clonal, pôde ser prevista com alta precisão em função das condições ambientais. Da mesma forma nos plantios seminais. No plantio clonal pelo menos em dois sítios houve alta relação.

ASSUNTO(S)

biodegradação biodegradation composite materials cultivation in tubes cultivo em tubete eucalipto eucalyptus materiais compósitos mudas - produção polímeros sintéticos. seedlings production synthetic polymers.

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