Uso da creatinina urinária como marcador nutricional e de volume urinário em ovinos alimentados com forragem tropical ou temperada
AUTOR(ES)
David, D.B., Poli, C.H.E.C., Savian, J.V., Amaral, G.A., Azevedo, E.B., Jochims, F.
FONTE
Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Para testar a precisão da creatinina como marcador para estimativas de volume urinário e índice nutricional, foram avaliadas a possível influência do consumo e a qualidade da forragem sobre esse marcador. Para isso, ovinos foram alimentados com diferentes níveis de milheto (Pennisetum americanum (L) Leeke) ou azevém (Lolium multiflorum Lam). O experimento consistiu de uma compilação de ensaios de digestibilidade (n=6) com milheto ou azevém, em um desenho experimental de blocos completamente ao acaso, com quatro repetições e quatro níveis de forragem: 1,5; 2,0; 2,5% (kg de matéria seca (MS)/ 100kg de peso vivo (PV)). Os ensaios foram repetidos em diferentes períodos, com ambas as forragens, se para avaliar a estabilidade da excreção média de creatinina metabólica. Em cada ensaio, foi coletado o volume total de urina individualmente, durante períodos de 24 horas, por cinco dias consecutivos. Posteriormente, esses ensaios foram analisados por colorimetria para creatinina e derivados de purina. A excreção de creatinina não foi afetada (P>0,05) pelo consumo de forragem ou pelo tipo de forragem, mas foi influenciada pelo período (P=0,0001). A excreção média de creatinina para ambas as forragens foi 0,21mmol/kg PV0,75. Regressões lineares entre os índices derivados de purina:creatinina com a excreção total de derivados de purina foram detectadas para milheto (P<0,0001; R2=0,64) e azevém (P=0,02; R2=0,20). Os resultados demonstraram que a excreção de creatinina é independente do tipo e do consumo de forragem e pode ser usada como marcador preditivo do volume urinário e do status nutricional em sistemas de pastejo.
ASSUNTO(S)
consumo de matéria orgânica digestível síntese de proteína microbiana urina
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