Tratamento com Natalizumabe para esclerose múltipla: atualizações e considerações para um tratamento mais seguro em pacientes positivos para o VJC
AUTOR(ES)
Nali, Luiz Henrique da Silva, Moraes, Lenira, Fink, Maria Cristina Domingues, Callegaro, Dagoberto, Romano, Camila Malta, Oliveira, Augusto Cesar Penalva de
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
02/12/2014
RESUMO
Natalizumabe é atualmente uma das melhores opções para o tratamento de pacientes com Esclerose Múltipla que não respondem aos tratamentos tradicionais. No entanto, o seu uso prolongado, o uso de terapia imunossupressora prévia e o status sorológico antivírus JC têm sido associados com o risco aumentado de desenvolvimento de Leucoencefalopatia Multifocal Progressiva (LEMP). A avaliação destas condições tem sido utilizada para estimar os riscos do desenvolvimento de LEMP nestes pacientes, e abordagens distintas (por vezes extremas) são empregadas para evitar o aparecimento dessa patologia. Atualmente, o grande desafio está em obter um equilíbrio entre os riscos e os benefícios do tratamento com Natalizumabe. Assim, é crucial desenvolver estratégias para monitorar pacientes portadores do vírus JC sob tratamento com Natalizumabe. A título de ilustração, pesquisamos o vírus no sangue e na urina de um paciente sob tratamento durante 12 meses. Também discutimos a eficácia dos métodos atualmente utilizados para avaliação de riscos e as implicações reais de reativação viral.
ASSUNTO(S)
esclerose múltipla natalizumabe vírus jc leucoencefalopatia multifocal progressiva viruria
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