Natalizumabe no tratamento da esclerose múltipla: a experiência de dois centros brasileiros
AUTOR(ES)
Oliveira, Enedina Maria Lobato de, Simm, Renata Faria, Dasic, Gorana, Morais, Marília Mamprim de, Perreira, Samira Luiza dos Apostolos, Callegaro, Dagoberto
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
Objetivo Analisar as características clínicas e demográficas, assim como a eficácia e segurança do tratamento com natalizumabe (usado em terceira linha), por no mínimo 12 meses, em pacientes brasileiros acompanhados em dois centros de tratamento de esclerose múltipla, na cidade de São Paulo.Método Avaliamos o efeito do tratamento com natalizumabe na taxa anualizada de surto (aRR) e progressão de incapacidade (medida por Expanded Disability Status Scale (EDSS)) em 75 pacientes tratados por, no mínimo 12 meses. Realizamos uma análise de subgrupo em pacientes com EDSS ≤ 3,0 e com EDSS > 3, para avaliar o impacto no tratamento, considerando-se o grau de incapacidade neurológica.Resultados O tratamento com natalizumabe, por pelo menos um ano, reduziu a aRR em 91%, assim como melhorou a incapacidade neurológica. Em pacientes com EDSS ≤ 3,0 observamos um impacto maior do tratamento na incapacidade neurológica, reduzindo sua progressão em 51%, durante o período do estudo. O tratamento com natalizumabe é seguro, porém um paciente desenvolveu leucoencefalopatia multifocal progressiva.Conclusão O tratamento com natalizumabe, em terceira linha terapêutica é seguro e eficaz especialmente, em pacientes com incapacidade neurológica leve (EDSS ≤ 3.0).
ASSUNTO(S)
natalizumabe esclerose múltipla progressão da incapacidade taxa de surto
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