SuplementaÃÃo de fibra solÃvel (goma guar parcialmente hidrolisada) no tratamento da constipaÃÃo intestinal funcional em pacientes hospitalizados

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

O estilo de vida moderno, muitas vezes, nÃo permite que o homem estabeleÃa horÃrios para as refeiÃÃes, a prÃtica de exercÃcios fÃsicos e outras atividades importantes para a sua qualidade de vida. Devido ao estresse e à competitividade comuns nos grandes centros urbanos, funÃÃes fisiolÃgicas essenciais como, por exemplo, a evacuaÃÃo intestinal, sÃo condicionadas de acordo com a conveniÃncia de cada indivÃduo (PASSARELLI, 1986; SOARES et al. 1991 citados por MAGALHÃES et al., 2002). Essas prÃticas podem contribuir significativamente para o aparecimento da ConstipaÃÃo intestinal (CI), que nÃo à uma doenÃa, mas sim uma sÃndrome e que se constitui numa das principais queixas gastrintestinais na populaÃÃo ocidental. Alguns estudos epidemiolÃgicos tÃm demonstrado que 95% da populaÃÃo tÃm uma freqÃÃncia de evacuaÃÃes de trÃs vezes ao dia a trÃs vezes por semana. Por este motivo, uma definiÃÃo usual de CI à a freqÃÃncia de evacuaÃÃes menor que 3 vezes por semana (SWEEMEY, 1997; SOFFER, 1999). No entanto, deve-se considerar sempre a freqÃÃncia individual como parÃmetro para avaliaÃÃo de seus sintomas. Alguns painÃis internacionais tÃm discutido os critÃrios para a definiÃÃo de CI, visto que hà muitas limitaÃÃes à definiÃÃo em uso. Dentre eles, tÃm sido citados os aspectos relativos aos sintomas inespecÃficos referidos pelos pacientes que podem ter ampla variaÃÃo interindividual. Por outro lado, ocorre certa dificuldade no diagnÃstico de CI com base na freqÃÃncia de evacuaÃÃes e o limite superior do trÃnsito normal do intestino que tem sido arbitrariamente definido (DROSSMAN et al., 1992 citado por ANDRE, NAVARRORODRIGUEZ e MORAES-FILHO, 2000)

ASSUNTO(S)

fibra solÃvel nutricao pacientes hospitalizados goma guar constipaÃÃo intestinal

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