Segurança alimentar e nutricional de famílias com crianças menores de cinco anos do município de Campina Grande, Paraíba

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. epidemiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

Resumo: Objetivo: Determinar a prevalência de insegurança alimentar e identificar fatores socioeconômicos associados à sua ocorrência em famílias com crianças menores de cinco anos do município de Campina Grande, Paraíba. Métodos: Estudo transversal que envolveu 793 famílias com crianças assistidas em creches públicas municipais de Campina Grande, Paraíba. Foram contempladas variáveis socioeconômicas domiciliares analisadas como possíveis preditores da insegurança alimentar leve e da insegurança alimentar moderada/grave. Para a avaliação da segurança alimentar e nutricional das famílias foi utilizada a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Resultados: A insegurança alimentar leve foi caracterizada em 37,6% das famílias e a insegurança alimentar moderada/grave atingiu 31,6% dos domicílios. Com relação às variáveis socioeconômicas domiciliares, nenhuma delas apresentou associação com a insegurança alimentar leve. Enquanto isso, maiores prevalências de insegurança alimentar moderada/grave, em relação às categorias de referência, estiveram presentes nos domicílios sem tratamento da água para beber, com outro tipo de sanitário que não individual com descarga, em famílias mais numerosas e sem geladeira. Ser beneficiário ou não do Programa Bolsa Família não representou um fator associado à insegurança alimentar. Conclusões: Os resultados mostram taxas elevadas de insegurança alimentar cujos graus mais graves relacionam-se a fatores dependentes do poder aquisitivo das famílias, indicando um grande desafio para as mesmas.

ASSUNTO(S)

creches criança programas e políticas de nutrição e alimentação segurança alimentar e nutricional fatores socioeconômicos programas governamentais.

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