(In)segurança alimentar entre famílias com crianças menores de cinco anos residentes em área de vulnerabilidade social de Campina Grande, Paraíba
AUTOR(ES)
Bezerra, Thaíse Alves, Pedraza, Dixis Figueroa
FONTE
Rev. Nutr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-12
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a situação de (in)segurança alimentar de famílias com crianças menores de cinco anos residentes em área de vulnerabilidade social e sua associação com características biológicas, com a situação de saúde das crianças e com o contexto socioeconômico familiar. MÉTODOS: Estudo transversal, envolvendo 76 famílias com crianças menores de cinco anos e com algum membro ex-catador de materiais recicláveis do lixão desativado de Campina Grande, Paraíba. A segurança alimentar foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Foi estudada a associação da situação da insegurança alimentar com características das crianças e socioeconômicas por meio de análise múltipla de determinação. RESULTADOS: A prevalência de insegurança alimentar caracterizou 96,1% das famílias, predominando as formas moderada (34,2%) e grave (32,4%). As famílias em cujo núcleo havia crianças que tiveram perda de peso nos últimos 15 dias e aquelas com destino de lixo não coletado apresentaram maiores chances de insegurança alimen-tar moderada e insegurança alimentar grave, de 9,49 vezes (IC95%=1,95-46,26) e 6,71 vezes (IC95%=1,34-33,59), respectivamente. CONCLUSÃO: A alta vulnerabilidade dessa população reflete-se em condições de insegurança alimentar associadas à condição social e de saúde que precisam ser equacionadas a fim de se garantir o direito humano à alimentação adequada.
ASSUNTO(S)
segurança alimentar e nutricional exclusão social fatores socioeconômicos
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