ResistÃncia mecÃnica do aÃo AMS-6414 (ABNT-4340), apÃs desidrogenaÃÃo em forno convencional, quando protegido com cromo duro e cÃdmio LHE (low hydrogen embrittlement).

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

A indÃstria aeronÃutica utiliza dezenas de ligas metÃlicas na fabricaÃÃo de aeronaves e seus equipamentos, que necessitam estreitos e restritos padrÃes de seguranÃa e confiabilidade, onde se incluem os da fragilizaÃÃo pelo hidrogÃnio. O presente trabalho avalia a resistÃncia mecÃnica do aÃo AMS 6414 (ABNT - 4340), largamente utilizado na fabricaÃÃo de trens de aterrissagem. Os corpos-de-prova sÃo confeccionados segundo as normas ASTM-E-8 e ASTM F-519, sendo 50% com entalhe e 50% seu entalhe.O material à tratado para uma dureza de 50,5 a 53,0 HRC (alta resistÃncia). ApÃs tratamento tÃrmico, à submetido à aplicaÃÃo de cromo duro convencional e cÃdmio LHE ("Low Hydrogen Embrittlement"), desidrogenaÃÃo em forno convencional.SÃo levantadas as curvas de resistÃncia à ruptura do aÃo, utilizando-se tempos de desidrogenaÃÃo de 8, 12, 16, 19 e 23 horas, à temperatura de 190  5ÂC (devido ao fato de ser a temperatura mais utilizada para este processo na indÃstria aeronÃutica). Os resultados obtidos apontam para perda de resistÃncia mecÃnica pela possÃvel fragilizaÃÃo pelo hidrogÃnio, mas tambÃm por fadiga tÃrmica do material em determinados intervalos de tempo e temperatura, para o processo de cromo duro.O processo de cÃdmio LHE apresenta perda de resistÃncia mecÃnica somente por fragilizaÃÃo provocada pelo hidrogÃnio. Analisando-se os resultados deste trabalho com os obtidos da literatura (com dureza mais baixa e em ensaio de fadiga por flexÃo rotativa), conclui-se que os ciclos de produÃÃo podem ser reduzidos, mantendo-se o mesmo grau de confiabilidade praticado atualmente.

ASSUNTO(S)

temperatura cÃdmio normalizaÃÃo aÃos hidrogÃnio tratamento tÃrmico propriedades mecÃnicas ligas de metal fadiga (materiais)

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