Representações sobre o processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa de alunos iniciantes de um curso de letras

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo investigar as representações de alunos iniciantes de um Curso de Letras, em relação às aulas de inglês, sobre o que eles entendem a respeito do processo de ensino-aprendizagem de inglês, do papel do professor e do papel do aluno. Para tanto, esta pesquisa fundamenta-se no conceito de representação proposto por Moscovici (1984), Jodelet (1984), Minayo (1995), Celani e Magalhães (2002), Freire e Lessa (2003), entre outros. Enfoca também o ensino de língua estrangeira no Brasil através das Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino de Língua Estrangeira (PCN-LE). Traça, ainda, considerações sobre como o fazer pedagógico do professor imbrica-se às teorias de aprendizagem propostas por Skinner (behaviorismo), Piaget (cognitivismo) e Vygotsky (sócio-interacionismo) e às teorias de linguagem (tradicional e contemporânea) propostas por Nunan (1999). A pesquisa foi conduzida através de um estudo de caso (Stake, 1998 e Johnson, 1992) e o procedimento de análise adotado é o de identificação de repertórios interpretativos, de Potter e Wetherell (1987). Os resultados revelam que as diferentes representações dos envolvidos no processo de ensino-aprendizagem de língua inglesa, em sala de aula, apontam para conflitos não só sobre os papéis prescritos a professores e alunos pelas leis que regem o ensino de língua inglesa no Brasil, como também a respeito dos papéis desempenhados por professores e alunos. Dessa forma, este estudo permite refletir sobre quais mudanças seriam necessárias a fim de que sejam proporcionados melhores contextos de aprendizagem da disciplina Língua Inglesa

ASSUNTO(S)

representação social língua inglesa - estudo e ensino - falantes estrangeiros linguistica aplicada teorias de aprendizagem e de linguagem

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