Reparação tecidual após implante intraperitoneal de telas de polipropileno de gramaturas diferentes e tela de polipropileno com filme de poliglecaprone para correção de defeito da parede abdominal em ratos / Tissue reparation after intraperitoneal implantation of polypropylene mesh different density and polypropylene mesh film coated with poliglecaprone for correctness of the abdominal wall defect in rats
AUTOR(ES)
Luciano Schneider da Silva
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
09/12/2011
RESUMO
As telas de polipropileno de alta gramatura frequentemente são escolhidas para a reparação de defeitos da parede abdominal. Estas telas, quando implantadas por via intraperitonial, podem induzir à formação de aderências viscerais, fístulas e, em casos mais graves, obstrução intestinal. A tela de baixa gramatura é uma inovação promissora, pois estudos indicam que quanto menor o peso e a porosidade da tela, menor será a resposta inflamatória. Estas telas podem vir associadas à biomateriais absorvíveis, que em contato com o peritônio visceral inibem as adesiólises. Este trabalho investiga se a tela de polipropileno de baixa gramatura, associada ou não ao filme de poliglecaprone, quando implantada por via intraperitonial, diminui a incidência de aderências, mantendo a mesma resistência à tração do tecido receptor. Foram produzidos cirurgicamente defeitos na parede abdominal de ratas, da linhagem Wistar, corrigidos cirurgicamente pela implantação intraperitoneal de telas de polipropileno de alta densidade (Grupo PPa, n=18), telas de polipropileno de baixa densidade (Grupo PPb, n= 18) e telas de polipropileno de baixa densidade revestidas com filme de poliglecaprone (Grupo PPG, n=18). Os animais foram avaliados aos 30, 90 e 180 dias pós-implante. Nos três grupos estudados as telas empregadas foram capazes de reparar o defeito abdominal. Entre os grupos PPa e PPb a tela de polipropileno de baixa gramatura obteve os menores índices de aderências viscerais. A tela do grupo PPG não induziu aderências viscerais. Aos 180 dias pós-implante, o colágeno do tipo I foi o elemento predominante envolvendo os monofilamentos da tela, nos três grupos experimentais. Não houve diferença significativa entre os grupos PPa, PPb e PPG quanto à resistência a tração da parede abdominal ao final dos 180 pósimplante. .
ASSUNTO(S)
aderências colágeno ruptura telas cirúrgicas clinica veterinaria adherences collagen rupture surgical meshes
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