Relação entre o índice cárdio-femoral e a insuficiência cardíaca fetal, determinada pela dopplerfluxometria venosa em fetos de gestantes isoimunizadas
AUTOR(ES)
Inessa Beraldo de Andrade
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Objetivo: Verificar a relação entre o índice cardio-femoral e a insuficiência cardíaca fetal, avaliada pela dopplerfluxometria da veia cava inferior e do ducto venoso. Métodos: em estudo transversal o índice cárdio-femoral (ICF) foi relacionado à insuficiência cadíaca fetal, avaliada pela dopplerfluxometria da veia cava inferior (VCI) e do ducto venoso (DV). Foram selecionados 119 fetos de gestantes isoimunizadas e realizadas 308 avaliações do comportamento hemodinâmico fetal. O índice cardio-femoral foi obtido pela razão entre a medida ecográfica do diâmetro biventricular externo (DBVE) e do comprimento do fêmur e os parâmetros dopplerfluxométricos utilizados foram: relação CA/SV ou índice précarga para a veia cava inferior e relação SV/CA para o ducto venoso. O ICF foi considerado alterado quando maior que 0,6, a relação CA/SV, quando maior que 0,37 e a relação CA/SV quando maior que o percentil 95. O desempenho do ICF em relação à insuficiência cardíaca, determinada pelo Doppler venoso foi feito por teste de validação e o estudo estatístico utilizado foi o teste Exato de Fisher, considerado significativo quando p <0,05. Resultados: As prevalências de fetos com insuficiência cardíaca, diagnosticada pelas alterações das relações CA/SV da VCI e SV/CA do DV foram de 31% e de 22%, respectivamente. A proporção de fetos com alteração do índice cárdio7 femoral neste estudo foi de 67% para ambas as comparações, independente da presença ou ausência de insuficiência cardíaca fetal, avaliadas pela dopplerfluxometria da veia cava inferior e do ducto venoso. Observou-se relação significativa entre o ICF alterado e a insuficiência cardíaca fetal, avaliada pela dopplerfluxometria da VCI (p= 0,0015). A sensibilidade foi de 80%, a especificidade de 38%, o valor preditivo positivo de 37% e o valor preditivo negativo de 81%. Verificou-se também nesta avaliação relação significativa entre o ICF alterado e a insuficiência cardíaca fetal, diagnosticada pela dopplerfluxometria do DV (p = 0,0081). A sensibilidadade foi de 81%, a especificidade de 36%, o valor preditivo positivo de 26% e o valor preditivo negativo de 87%. Conclusão: O índice cardio-femoral alterado pode sugerir insuficência cardíaca fetal e seu valor normal, ou seja, menor que 0,60, assegura boa função miocárdica do feto.
ASSUNTO(S)
ultra-sonografia doppler decs veia cava inferior decs diagnóstico por imagem decs isoimunização rh decs diagnóstico pré-natal decs dissertação da faculdade de medicina. ufmg cardiopatias congênitas decs doenças fetais decs doenças vasculares decs dissertações acadêmicas decs ultra-sonografia decs
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/ECJS-788GUEDocumentos Relacionados
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